Gêmeas idênticas criadas em países diferentes tem uma diferença de QI gigantesca

Uma pesquisa publicada pela revista Personality and Individual Differences levantou um debate na comunidade científica. No relatório, foi divulgada a diferença de QI entre gêmeas idênticas criadas em países diferentes.

Através dessas irmãs, uma criada na Coreia do Sul e outra nos Estados Unidos, foi possível identificar uma diferença bem sensível nos testes de quociente de inteligência.

Leia mais: A clonagem de animais de estimação está se tornando cada vez mais popular

Como as gêmeas foram separadas?

Essa não é uma história de cientistas vilões que separam um par de irmãos enquanto ainda eram pequenos. Porém, ainda é uma história bem triste. Segundo a revista, apesar de gêmeos criados separados serem raros, essas duas meninas coreanas foram separadas aos dois anos de idade, em 1976, após uma delas se perder em um supermercado. A família se esforçou para encontrar a criança perdida, que acabou em um orfanato e foi adotada por pais americanos.

Após 42 anos, em 2018, as irmãs se reencontraram e foram submetidas a algumas pesquisas científicas, especialmente testes de comparação de inteligência, saúde e personalidade. Logo, foram descobertas algumas diferenças notáveis no QI entre elas, com uma diferença de 16 pontos nos resultados de cada uma.

Os resultados da pesquisa

Através dos resultados, foi possível contradizer algumas pesquisas que dizem que gêmeos idênticos geralmente não têm mais de 7 pontos de diferença no QI. Porém, ainda não é possível confirmar com 100% de certeza se foi a criação em países diferentes que provocou um abismo tão alto nos testes.

Segundo o estudo, foi possível notar que aquela que foi adotada teve uma educação muito mais disruptiva do que sua irmã. Isso porque a mulher que foi criada na Coreia do Sul descreveu um ambiente familiar mais amoroso, enquanto a gêmea com pais americanos enfrentou alguns problemas na vida doméstica, como o divórcio dos pais.

Ainda assim, foi possível notar muitas semelhanças em diversos outros aspectos, especialmente se tratando de personalidade. A saúde mental, autoestima e histórico médico eram surpreendentemente parecidos, espantando até mesmo especialistas.