Dislalia: Um dos transtornos de linguagem mais comuns
Conheça as causas, sintomas e tratamentos do transtorno da linguagem oral.
O que é dislalia? A dislalia é um dos transtornos de linguagem mais comuns. Por ser mais conhecido, é mais fácil de se identificar. Geralmente os casos acontecem na primeira infância (de 3 a 5 anos), quando a criança ainda está aprendendo a falar.
Até os quatro anos, casos de dislalia são comuns. Mas, se o erro continuar, pode afetar até mesmo a escrita da criança.
O indivíduo com dislalia costuma pronunciar algumas palavras de forma errada, trocando por fonemas similares à pronúncia original. Como trocar o “r” pelo “s”. Um exemplo conhecido do caso, é Cebolinha, um dos personagens principais de A Turma da Mônica.
Causas da Dislalia
As causas que podem provocar esse transtorno são:
- Falta de oxigênio na hora do parto;
- Meningite;
- Uso de drogas pela mãe;
- História de infecção congênita na família;
- Icterícia;
- Alterações emocionais;
- Neurofibromatose;
- Ambiente familiar inadequado;
- Paralisia cerebral;
- Herança genética;
- Entre outros.
Tipos de Dislalia
Existem quatro tipos de dislalia:
- Dislalia evolutiva: Normal em crianças. Contudo, pode ser corrigida gradativamente durante seu desenvolvimento;
- Dislalia funcional: Tem substituição de letras durante a fala;
- Dislalia audiógena: Acontece quando a pessoa possui deficiência auditiva e não consegue imitar sons;
- Dislalia orgânica: Acontece quando há lesão no encéfalo ou quanto existe alguma alteração na boca.
Tratamentos
Antes de iniciar o trabalho de alfabetização com uma criança, o ideal é realizar exames oftalmológicos ou audiólogos para detectar possíveis dificuldades que interfiram no aprendizado.
Para as crianças em fase de alfabetização, os professores, devem trabalhar bastante na pronúncia para que cada fonema seja percebido de forma clara.
Também é recomendável a criança fazer exercícios em frente ao espelho na hora de escovar os dentes e gravar as frases escolhidas para o exercício de dicção. Dessa forma, vão perceber de forma mais clara o trabalho a ser realizado na fala.
Além disso, os educadores devem tomar cuidado com a autoestima da criança e não repreendê-las caso errem a palavra. Mas, que repitam da forma correta.
É necessário o acompanhamento de um fonoaudiólogo e os tratamentos variam de acordo com cada criança.
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