É nutritivo e até anticancerígeno: a organização FAO, da ONU, apontou o "alimento do futuro"; conheça-o
O tal alimento é consumido na América do Norte há séculos, tendo ganhado especial destaque nos costumes culinários dos antigos astecas.
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO, na sigla em inglês) lançou sua atenção sobre uma planta peculiar e a definiu como o “alimento do futuro“.
É uma planta que já alimentava povos antigos, tal como os astecas, mas tem se tornado cada vez mais atual devido às propriedades nutritivas, como abordamos neste outro artigo.
Trata-se do nopal, conhecido como “palma” em algumas regiões do Brasil, que é um cacto nativo da América do Norte, com qualidades nutricionais incríveis e benéficas para a saúde humana.
Esse vegetal já é comum na culinária mexicana há muito tempo e originária do país, mas pode ser encontrada em regiões áridas de todo o mundo.
A FAO, em um de seus artigos, destacou o nopal como um elemento “essencial para a alimentação”. Também enfatizou que o cacto pode ser apreciado fresco em saladas ou transformado em xaropes e geleias, tornando-o uma opção versátil e nutritiva para a dieta.
(Imagem: Divulgação)
O nopal
O nopal ganhou reconhecimento da FAO devido à sua incrível capacidade de sobreviver em condições extremas, incluindo temperaturas de até 66°C, comuns em desertos extremos.
Com as crescentes preocupações relacionadas às mudanças climáticas e ao aquecimento global, a planta surge como uma alternativa alimentar valiosa para populações que habitam áreas secas.
Além de sua resiliência, estudos científicos detalhados, conforme reportados pela Radio France International (RFI), destacam os atributos anticancerígenos do nopal.
De forma notável, dependendo de como é preparado, o cacto também demonstra a capacidade de reduzir os níveis de glicose no sangue e regular o colesterol.
A planta é frequentemente utilizada como remédio natural para condições como gastrite e cólicas intestinais, ressaltando sua versatilidade e benefícios para a saúde.
Ela também é denominada como “alimento milenar”, uma vez que desempenhou um papel fundamental nas refeições dos antigos astecas.
Naquela época, suas aplicações iam além da nutrição, sendo assim usado ainda como parte de tratamentos para uma série de condições, inclusive doenças de pele, queimaduras e contusões.
As pesquisas modernas têm explorado o potencial anti-inflamatório desse cacto, confirmando os conhecimentos ancestrais sobre suas características medicinais.
Comentários estão fechados.