‘É uma bagunça’: verdade por trás dos maiores mitos sobre o trabalho remoto
Essa categoria de trabalho está cada vez mais presente nas empresas, trazendo muitos benefícios.
A adoção do home office se mostrou uma grande e positiva novidade para empresas e funcionários. A sua implementação acabou sofrendo uma desaceleração devido à grande obsessão pela relação de ordem e controle, bem como graças a alguns mitos que se perpetuaram, descredibilizando o modelo. Felizmente, nada do que foi dito fazia o menor sentido, então as dúvidas foram esclarecidas. Veja a verdade por trás dos mitos do trabalho remoto.
Desvendando três grandes mitos sobre o trabalho remoto
Confira agora os mais populares boatos que descredibilizam o home office.
1. Não há a implementação da cultura da empresa
É muito comum ouvir por aí que é impossível construir a cultura de uma empresa quando as equipes estão atuando em trabalho remoto. De fato, não é uma tarefa fácil e não ocorre da mesma maneira que se vê no modelo presencial, porém afirmar que é impossível é uma grande mentira.
Não é o espaço físico que delimita a perpetuação da cultura, mas sim a abordagem usada com os profissionais.
A importância de manter uma comunicação clara e um ambiente de trabalho harmônico é essencial para esse processo. Isso porque a maneira de transmitir os valores da companhia é determinante para a absorção e imersão dos funcionários no propósito da mesma.
2. Não existe seriedade fora do escritório
Para muitos, os profissionais só conseguem se dedicar ao trabalho e manter o foco exclusivamente no escritório. Inclusive, a principal justificativa para tal afirmação é que há uma grande chance de os colaboradores largarem o que estão fazendo, quando estão no trabalho remoto, para simplesmente relaxar. Não é bem assim que funciona.
Segundo pesquisas, quase 80% dos funcionários optam pela manutenção do trabalho remoto. Além disso, em muitas empresas, a produtividade aumentou significativamente quando as equipes trabalhavam remotamente. Isso acontece porque os funcionários se sentem mais seguros e mais incentivados quando trabalham de casa.
3. Impacta negativamente no processo criativo
Neste caso, há uma grande discussão por causa de diversos fatores.
Um deles é a falta de relação entre o espaço físico em si e o processo de criação. De fato, não há comprovação alguma de que trabalhar presencialmente estimula a criatividade. Em muitos casos, o processo criativo sofre interrupções justamente por causa das más condições de trabalho.
Isso reforça a ideia de que o trabalho remoto pode ser, na verdade, um fomentador da criatividade.
Por exemplo: trabalhar em um ambiente confortável e onde tudo está no seu devido lugar, como em sua casa, tranquiliza o profissional e o estimula criativamente. Só é importante lembrar que a liderança é o principal determinante do processo criativo. Um líder que não sabe conduzir uma equipe, estimulando a criatividade e o desenvolvimento, não consegue resultados tão satisfatórios.
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