É verdade que casais com diferença de idade estão fadados ao fracasso? Veja o que diz estudo

Estudo norte-americano se debruçou sobre casais com grande diferença de idade e chegou a uma resposta sobre este dilema.

Casais com grande diferença de idade não são algo inédito na sociedade moderna. Desde muito tempo, sempre existiram relacionamentos entre um homem mais velho e uma mulher mais jovem, ou vice-versa. A grande questão é: eles têm mais ou menos chances de dar certo?

Mais do que isso, é recomendável (ou, ainda, saudável)?

Um estudo feito por cientistas da Universidade de Emory, em Atlanta, se debruçou sobre essa questão. Os pesquisadores Andrew Farcis e Hugo Mialon entrevistaram 3 mil casais e analisaram vários pontos da vida individual que poderiam ser – ou não – um obstáculo na vida a dois: educação, raça e a diferença de idade.

Mas e então diferença de idade entre os casais chega a ser um problema?

Digamos que sim, mas também não. De acordo com o estudo, a chance de separação do casal aumenta à medida que a diferença de idade entre as duas partes também aumenta.

O artigo pontuou que casais com diferença de um ou dois anos de idade têm apenas 3% de chance de rompimento. No entanto, quando o “gap” aumenta para 10 anos, a porcentagem aumenta consideravelmente: 39% de chance de término.

A cifra fica ainda maior quando a diferença é maior do que 20 anos. Conforme o artigo da universidade norte-americana, a chance de ruptura é de 95%. Ou seja, quase 100%.

Para chegar a este resultado, os cientistas consideraram estado civil atual, duração do casamento, sentimentos, despesas, idade ao se casar e, ainda, religião.

É interessante, no entanto, sublinhar que o resultado do artigo não é uma verdade absoluta. Ou seja, é bem possível que, caso esta seja sua situação amorosa, você se seu parceiro (ou parceira) sejam bem felizes, sendo que você tem 20 anos e ele (ou ela) tem 40.

A busca por alguém mais jovem ou mais velho

Já ouviu falar na expressão “daddy issues“? Usada algumas vezes como piada, ela se refere à preferência de alguém mais jovem por um parceiro (muito) mais velho. Algumas linhas da psicologia explicam que o desejo vem, muitas vezes, de ausência paterna na infância ou adolescência. Ou mesmo uma presença paterna disfuncional.

Segundo explicou o psicólogo e pesquisador da Universidade de Brasília (UnB), Fabrício Lemos, ao portal G1.

O contrário acontece, segundo a psicóloga da Universidade do Desenvolvimento (UDD), Marcela Flores, quando a pessoa mais velha se recusa a sentir e viver a idade que realmente tem. E, ter alguém mais jovem do lado, alimenta este sentimento.

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