Em decadência? Essas 5 profissões são as mais desvalorizadas do Brasil
Entenda o que tem levado essas ocupações ao opróbrio no mercado de trabalho.
O mercado de trabalho brasileiro tem enfrentado uma crise persistente ao longo de décadas, caracterizada principalmente pelo fechamento de postos de trabalho e pela redução de vagas em diversas áreas.
Essa realidade contribui diretamente para a desvalorização de algumas profissões, refletindo-se em baixos salários, condições precárias de trabalho e pouca ou nenhuma perspectiva de crescimento na carreira.
De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), algumas profissões se destacam no topo da lista das mais desvalorizadas no país.
Vamos explorar cinco delas e os motivos que contribuem para essa situação logo abaixo.
5 profissões mais subestimadas no Brasil
1. Cobrador
Com o avanço da tecnologia e a implementação de sistemas de pagamento eletrônico, a demanda por cobradores em ônibus e trens tem diminuído consideravelmente.
Além disso, as longas jornadas de trabalho e a falta de valorização da categoria contribuem para os baixos salários, o que faz com que cada vez menos pessoas busquem essa ocupação.
2. Professor da educação básica
Apesar da importância crucial na formação de novas gerações, os professores da educação básica enfrentam uma série de desafios, incluindo a falta de estrutura nas escolas, baixa remuneração e falta de reconhecimento social.
Isso resulta em uma desvalorização da profissão e dificuldades para atrair e manter talentos.
3. Carteiro
Com o crescimento das comunicações digitais, o volume de correspondências físicas tem diminuído significativamente.
Isso impacta diretamente na demanda por carteiros, que enfrentam condições de trabalho desafiadoras e salários baixos.
Inclusive, alguns especialistas apontam que, em pouco tempo, a figura do carteiro pode desaparecer de vez ou “evoluir” para a de entregador, que está em alta devido à consolidação do e-commerce.
4. Motorista
Apesar de ser uma profissão essencial em diversos setores, como transporte de passageiros e mercadorias, os motoristas frequentemente enfrentam longas jornadas de trabalho, condições precárias e baixa remuneração, especialmente no caso dos motoristas de aplicativos e de ônibus.
Por isso, não se tem mais alta demanda de jovens interessados em ingressar na carreira, o que torna a profissão escassa e desvalorizada.
5. Gerente de loja
Apesar de serem responsáveis pela gestão de equipes e operações comerciais, os gerentes de loja muitas vezes enfrentam salários baixos e falta de reconhecimento pelo trabalho desempenhado.
A competitividade do mercado varejista e a pressão por resultados são outros fatores que também contribuem para a desvalorização da profissão.
Fuja da desvalorização profissional
Diante das tristes realidades das profissões citadas e de outras, é importante que os profissionais busquem investir em áreas que ofereçam retornos financeiros mais promissores e valorização no mercado de trabalho.
Profissões ligadas à tecnologia, saúde e setor financeiro, por exemplo, têm demonstrado crescimento e demanda por profissionais qualificados.
Investir em educação e capacitação nessas áreas pode ser uma estratégia eficaz para fugir da desvalorização e alcançar sucesso profissional no médio-longo prazo.
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