Entenda o que a personalidade tem a ver com o envelhecimento do cérebro
Estudos comprovam que a personalidade pode influenciar o envelhecimento do cérebro.
De acordo com avanço em estudos, existem alguns traços de personalidade que podem influenciar o declínio cognitivo ao longo do tempo. Assim, indivíduos que apresentam traços mais extrovertidos e conscientes podem retardar os efeitos do envelhecimento no cérebro. Curioso, não? Para entender mais sobre como funciona a relação da personalidade e o envelhecimento do cérebro, não deixe de ler esse artigo. Acompanhe!
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Entenda o que isso significa
Com o passar dos anos, naturalmente, o cérebro começa a ter mais dificuldade em assimilar algumas sinapses importantes para atividades cotidianas. Portanto, é comum que o ser humano, dentro do processo de envelhecimento, sinta algumas dificuldades, não somente na parte física, como dores pelo corpo, mas também no aumento da complexidade cognitiva.
Isso porque os traços de personalidade podem refletir padrões de pensamento e comportamento relativamente duradouros, que podem afetar cumulativamente o envolvimento em comportamentos e padrões de pensamento saudáveis e não saudáveis ao longo da vida.
Veja a seguir alguns aspectos da personalidade do indivíduo que podem interferir na saúde do cérebro a longo prazo.
Personalidade X Envelhecimento do cérebro
Segundo os dados das pesquisas recentes, as pessoas que são neuróticas, ou que são muito estressadas, têm um risco maior de declínio cognitivo à medida em que envelhecem. Assim, como o contrário também ocorre, pessoas que têm uma personalidade mais extrovertida e proativa podem fazer com que a saúde do cérebro seja prolongada.
Pessoas neuróticas tendem a ser ansiosas e acreditam que pequenas frustrações são prejudiciais. No entanto, os conscientes são pessoas organizadas e disciplinadas que trabalham duro para alcançar seus objetivos. Já os extrovertidos são pessoas assertivas e animadas sobre vários aspectos da vida.
Esses padrões foram analisados a partir de um estudo recente que investigou a personalidade de mais de 2 milhões de pessoas. Os cientistas descobriram que indivíduos com mais de 80 anos e alto nível de autoconsciência poderiam viver até dois anos a mais sem declínio cognitivo do que as pessoas com distúrbios neurológicos.
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