ESTE alimento é capaz de dar um ‘up’ e melhorar a função do seu cérebro
Informação foi compartilhada pelo especialista em alimentação Eric Berg
Quando se fala em aumento e melhora da função do cérebro, além da saúde do órgão, fala-se muito em exercícios mentais. Médicos aconselham pacientes a fazerem um trajeto novo para casa, resolver palavras-cruzadas e quebra-cabeças. E, também, falam em alimentação.
Isso porque, assim como há certos alimentos que podem aumentar os níveis de testosterona, melhorar o trânsito intestinal e “renovar” a pele, também há ingredientes que podem melhorar a função cerebral.
Você sabia?
Estudiosos da nutrição sempre citam castanhas, abacate e azeite de oliva. No entanto, de acordo com Eric Berg, especialista em alimentação e autor de um best seller sobre o assunto, um deles se sobressai: o salmão selvagem.
Por que o salmão selvagem melhora o desempenho do nosso cérebro?
A informação foi compartilhada por Berg em seu canal no YouTube (via O Globo). “A melhor opção para o cérebro é o salmão selvagem”, salientou ele no vídeo. “Existem alguns tipos de frutos do mar que você também pode consumir, como a sardinha, mas o salmão selvagem capturado está no topo da lista”, completou.
Perceba que ele sublinha que o salmão deve ser “selvagem” – logo mais você entenderá o motivo e a diferença para o peixe de cativeiro.
O salmão tem uma alta concentração de ômega 3, que nada mais é do que um conjunto de ácidos graxos poli-saturados que fazem maravilhas para o bom funcionamento do nosso corpo.
“O cérebro é 60% feito de gordura, e 20% dessa gordura é composta de algo chamado DHA, que é o ácido graxo ômega 3, que constrói a estrutura de grande parte do cérebro. O salmão é muito rico em gordura ômega 3, não apenas DHA, mas outro chamado EPA, que está envolvido em outro benefício, a redução da inflamação”, disse o especialista.
Mais do que isso, o ômega 3 pode melhorar a memória, a capacidade de reter informações e aprender coisas novas, a função cognitiva, o humor e o foco. Ademais, segundo Berg, ele também age na produção de hormônios que regulam a coagulação do sangue, bem como a contração e o relaxamento das artérias e a pressão arterial.
Ou seja, é uma “super substância” que (infelizmente) nosso corpo não produz sozinho. Portanto, precisamos obter por meio da alimentação ou suplementação.
E por que não pode ser o salmão de cativeiro?
Em resumo, porque a concentração de ômega 3 neles é baixa em comparação com os níveis que o salmão selvagem tem. E, para a nossa tristeza, a maioria deste tipo de peixe que é consumida no Brasil vem de cativeiro.
Eric explica que o pigmento rosa na carne do peixe que está na natureza vem da astaxantina, um poderoso antioxidante que protege os neurônios de danos. A cor vem de moluscos e crustáceos que são a base da alimentação do salmão selvagem.
No entanto, no cativeiro, o salmão é cinza. A cor rosa vem de corantes feitos com carotenoides, ou seja, pigmentos vegetais. Não são danosos à saúde, mas também não têm tanta concentração de ômega 3 e nem têm astaxantina. Portanto, não fazem lá muita coisa para a melhora do cérebro.
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