Estudo indica quanto tempo leva para um paixão esfriar e um casamento acabar
No levantamento, os pesquisadores responsáveis ainda indicaram os motivos que geralmente levam ao divórcio.
Muitas pessoas sonham em se casar e passar toda a eternidade com a pessoa que amam.
No entanto, especialistas há muito levantam a hipótese de que os humanos não foram projetados para a monogamia, apesar de essa ser uma prática mantida por milhões de pessoas ao redor do mundo e ao longo da história.
Porém, ao olharmos para a taxa de divórcio, que gira em torno da marca de 50%, percebemos que nem todos conseguem viver felizes para sempre no casamento.
Mas quando exatamente os relacionamentos começam a deteriorar? Um estudo indica o tempo que leva para que uma paixão esfrie no coração de uma pessoa.
Quando o amor começa a diminuir em um relacionamento?
Essa transição costuma acontecer quando os sentimentos de amor e afeto dão lugar à decepção e desilusão.
Aliado a isso, pode-se constatar que a maioria dos casais divorciados hoje ficou junto por mais de dez anos antes de desistir.
Um estudo de 2011 realizado pela empresa Grant Thornton’s Forensic and Investigation Services, com base em uma pesquisa com 90 escritórios de advocacia de família, indicou que os casamentos têm maior probabilidade de terminar por volta dos 12 anos. Essa descoberta contraria o antigo mito de que os casamentos falham após sete anos.
As principais causas de divórcio nos casamentos são “desapaixonar-se” e “se distanciar”, de acordo com a pesquisa.
Os casais que se divorciam por esses motivos aumentaram quatro vezes nos últimos dois anos, à medida que as finanças familiares se tornaram cada vez mais estressantes.
No entanto, mais de 25% dos divórcios ainda são resultado de adultério, o que seria mais um indício dessa tal “desilusão” dentro do relacionamento.
Por que leva 12 anos para um casal não estar mais apaixonado?
Como afirma Sally Longworth, do Grant Thornton, é difícil explicar cientificamente por que alguns casamentos funcionam e outros não.
São diversas possibilidades, desde novas responsabilidades, pressões financeiras e crianças envolvidas, a qualquer outro motivo.
Ou seria apenas a duração típica do que as pessoas chamam de amor? Infelizmente, não há uma resposta definitiva.
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