Fim do celular nas escolas! Lula sanciona lei na próxima segunda-feira (13)

Proposta veta celulares nas escolas, exceto para fins educativos, com foco em melhorar a concentração dos alunos.

Na próxima segunda-feira, 13 de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve sancionar uma nova legislação que proíbe o uso de celulares e dispositivos eletrônicos móveis em escolas públicas e privadas do Brasil. A informação é da Folha de S.Paulo.

A medida, que visa aprimorar a qualidade do ensino básico no Brasil, marca uma importante mudança nas regras gerais das instituições educacionais.

De autoria do deputado Alceu Moreira (MDB-RS), o projeto de lei será assinado durante um evento no Palácio do Planalto, para o qual o autor foi convocado. A Secretaria de Relações Institucionais fez questão de convidar o parlamentar para participar da cerimônia de sanção, destacando a relevância da iniciativa.

“Será um marco para a educação brasileira na era digital. A tecnologia é imprescindível para o aprendizado, mas requer um conjunto de regras para que não seja um instrumento dispersivo”, afirmou Moreira.

Impacto na rotina escolar

Em entrevista à Folha, alunos da escola municipal Visconde de Cairu, em São Paulo, expressaram suas opiniões sobre a nova regulamentação. Muitos acreditam que ela pode ser benéfica ao facilitar a concentração e o foco nas aulas, reduzindo distrações comuns.

A legislação abrange todo o ambiente escolar. Isso inclui aulas, recreios, intervalos e atividades extracurriculares.

No entanto, há exceções permitidas para o uso dos eletrônicos, como por razões pedagógicas, médicas, acessibilidade ou inclusão.

Reflexões sobre o uso da tecnologia

Segundo Moreira, a tecnologia é essencial no aprendizado moderno, mas deve ser regulada para evitar que se torne uma distração. A lei busca equilibrar o uso dos dispositivos eletrônicos, essencial em tempos de inovação digital.

O deputado declarou que a proposta foi bem recebida por pais e comunidade escolar, afirmando acreditar que a lei está alinhada com as expectativas sobre a educação de crianças e jovens. Contudo, não há diretrizes específicas para o armazenamento dos aparelhos.

Além disso, a medida gera discussões sobre o papel das tecnologias na educação e a importância de estabelecer limites para garantir que o ambiente escolar permaneça produtivo e focado no aprendizado.

*Com informações da Folha de S.Paulo.

você pode gostar também

Comentários estão fechados.