Juíza sul-africana suspende construção da Amazon em território indígena

A juíza Patrícia Goliath interrompeu o projeto imobiliário da Amazon em propriedade ungida por povos indígenas da África do Sul.

Recentemente, a juíza sul-africana Patrícia Goliath interrompeu a idealização de um projeto imobiliário equivalente a US$ 270 milhões, originalizado pela Amazon, em uma propriedade ungida por povos indígenas da África do Sul.

A Justiça do país seguiu adiante com a interrupção do projeto, afirmando o não consentimento da população indígena sobre a apropriação do local para fins lucrativos, visto que o território é pertence às tribos há anos.

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A construção já estava em andamento e contava uma arquitetura baseada em espaços hoteleiros, residenciais e varejistas. Conforme a LLPT (proprietária de 37 acres na Cidade do Cabo), o objetivo do empreendimento seria gerar mais economia ao local, à vista das 6 mil vagas de emprego disponibilizadas através da empresa.

Além disso, a juíza determina que a sua decisão não é nada a ser interpretado como um impedimento ao desenvolvimento, muito pelo contrário. Para ela, essa ação seria uma proteção a um território que os povos indígenas batalharam durante anos para conseguir.

Por fim, nem todos os indígenas não concordam com a decisão em deixar o local e seguir com a construção. A partir disso, o processo será longo diante de tantas perspectivas e oposições, até mesmo entre os próprios indígenas.

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