Magma de um vulcão adormecido vem subindo nos últimos tempos

Vulcões adormecidos são tão inesperados que ser privilegiado com um aviso de uma possível erupção é muito importante.

Segundo alguns estudos do Observatório de Vulcões do Alasca, o magma sob o vulcão Mount Edgecumbe está movendo para cima por meio da crosta terrestre. Os dados fornecidos por satélite mostram que o magma, que antes estava em uma profundidade de 19.31 km, hoje está em cerca de 9.66 km.

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Confira agora como a tecnologia vem ajudando os pesquisadores a prever futuras erupções vulcânicas.

Vulcões que ficaram adormecidos podem entrar em erupção

O estudo do Observatório de Vulcões do Alaska citou a taxa mais rápida de deformação vulcânica nos últimos tempos no Alasca. O autor da pesquisa, Ronni Grapenthin, fez questão de enfatizar que não é nada fora do comum os vulcões se deformarem, entretanto é raro que o sistema vulcânico volte à ativa depois de muito tempo adormecido.

O satélite, Alaska Satellite Facility, cooperou para analisar dados na nuvem. Essa tecnologia usa a computação em nuvens para armazenar dados e fornecer serviços. Ela foi usada, por exemplo, para detectar as deformações no solo em Monte Edgcumbe que, posteriormente, acabou por se desenrolar em um terremoto.

Segundo David Free, cientista coordenador no Geophysical Institute, o satélite consegue fornecer novos fluxos de trabalho, evitando então semanas ou meses de análises.

O observatório de vulcões começou a aplicar essa tecnologia no vulcão Trident, que fica cerca de 48.28 km ao norte da baía de Katmai. Este vem apresentando sinais de agitação elevada.

Segundo pesquisadores, o magma ainda não subiu mais por causa de outra camada de magma mais espesso que está na câmera superior, mas que há chances de atingir a câmera superior por meio de um conduto vertical. A última vez que o vulcão entrou em erupção foi há algo entre 800 e 900 anos, conforme citado na história oral.

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