Microplásticos na comida: saiba quais alimentos evitar e proteja sua saúde
Aprenda a identificar quais alimentos têm mais microplásticos e saiba como evitar a ingestão desses componentes contaminantes.
A presença de microplásticos em alimentos consumidos diariamente é uma preocupação crescente devido aos possíveis impactos na saúde humana.
Esses componentes são pequenos fragmentos de plástico com menos de 5 milímetros de comprimento, originados de diversas fontes, como resíduos plásticos oriundos de indústrias e da fabricação de produtos sintéticos.
Eles podem acabar nos alimentos de várias maneiras, seja por meio da contaminação ambiental, do processamento de alimentos ou até mesmo da embalagem.
Essa contaminação representa uma ameaça à saúde humana devido à possível ingestão involuntária dessas partículas.
Como já era previsto por especialistas, estudos recentes têm identificado uma ampla gama de alimentos que podem conter microplásticos em sua composição.
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Entre os alimentos mais suscetíveis estão os empanados de camarão, vegetais e frango, assim como cortes de carne in natura e até produtos minimamente processados, como o tofu.
Descobertas recentes também mostram que condimentos comuns, como sal rosa do Himalaia e açúcar refinado, podem estar contaminados por microplásticos em quantidades preocupantes.
Testes adicionais revelaram a presença considerável de microplásticos em produtos amplamente consumidos, como o arroz e até em algumas marcas de água engarrafada.
O arroz, em particular, é um alimento básico global e sua contaminação por microplásticos levanta sérias preocupações.
No entanto, estudos demonstraram que é possível reduzir a quantidade de microplásticos no arroz em até 40% simplesmente lavando-o antes do consumo.
Microplásticos: como reduzir a ingestão?
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Para minimizar a ingestão de microplásticos, é aconselhável adotar certos hábitos. Primeiramente, lavar bem os alimentos in natura antes do preparo pode reduzir a presença dessas partículas.
Evitar o uso de recipientes plásticos para aquecer alimentos, especialmente no micro-ondas e fornos elétricos, também é recomendado, pois o calor pode liberar microplásticos das embalagens para os alimentos.
Além disso, optar por água filtrada em vez de água engarrafada pode reduzir a exposição a esses componentes, que também costumam estar presentes em garrafas plásticas.
Essas descobertas destacam a importância de monitorar e controlar a presença de microplásticos nos alimentos e no meio ambiente em geral.
Embora mais pesquisas sejam necessárias para entender totalmente os efeitos dessas partículas na saúde humana, adotar medidas preventivas pode ajudar a reduzir o risco associado à ingestão involuntária de microplásticos.
O desenvolvimento de regulamentações mais rigorosas em relação ao uso e descarte de plásticos também é crucial para mitigar esse problema global.
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