Mulher demitida por 'não fazer nada' no home office se defende e diz ter sido injustiçada; entenda o caso
'Fui às compras, mas não o dia inteiro', disse a trabalhadora que ainda lançou dúvidas sobre a legalidade da coleta de dados que a empresa para a qual trabalhava fez em seu computador pessoal.
Suzie Cheikho, funcionária de uma empresa de seguros na Austrália, tomou a iniciativa de se defender após ser demitida enquanto estava em home office.
A demissão pela Insurance Australia Group (IAG) ocorreu devido ao suposto baixo uso do teclado do computador por parte da funcionária.
Em uma reunião formal anterior à sua saída, ela expressou suas dúvidas acerca dos dados apresentados e manifestou sua incredulidade nas conclusões feitas pela empresa.
Em sua defesa, ela afirmou na reunião que não acreditava nas descobertas e questionou se o sistema realmente funciona. Já imaginou ser demitida(o) por não mexer no teclado?
Em home office, funcionária foi demitida por não mexer no teclado
Com a implementação de uma tecnologia de registro de aperto das teclas, conhecida como keylogger, no computador da funcionária, a empresa buscou verificar se ela executava as atividades no horário designado.
(Imagem: divulgação)
Embora haja usos legítimos e autorizados para os keyloggers, como fornecer feedback para o desenvolvimento de software, muitos dos usos da tecnologia são voltados para fins maliciosos.
Os resultados obtidos dessa abordagem na empresa australiana indicaram que a mulher não cumpria adequadamente suas responsabilidades profissionais. Ou seja, não estava trabalhando.
Suzie expressou sua surpresa diante dos dados, afirmando que não estava convencida da veracidade das informações. A ex-funcionária enfatizou que não lembrava de como aquilo havia acontecido.
De acordo com relatos do Daily Mail, a ex-funcionária comentou que, embora possa haver momentos em que a carga de trabalho seja mais tranquila, nunca deixou de realizar suas tarefas.
Além disso, mencionou que, apesar de sair para fazer compras eventualmente, isso não ocupava todo o seu dia.
Suzie afirmou ainda suas tentativas de analisar e-mails e mensagens para buscar uma explicação. O advogado dela também tentou reverter a situação, mas o pedido foi negado pela Justiça.
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