Na fila da extinção! 6 nomes estão prestes a desaparecer para sempre dos cartórios

O Brasil assiste a um declínio no uso de nomes outrora populares, com crescente preferência por opções curtas e modernas, revela o IBGE.

De tempos em tempos, as tendências em nomes próprios passam por transformações significativas. No Brasil, essa dinâmica é claramente observada com a diminuição do uso de nomes que foram populares ao longo do século XX.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a escolha dos pais está cada vez mais inclinada para nomes curtos e modernos.

Essa mudança reflete não apenas uma questão de estilo, mas também um desejo por originalidade e uma conexão emocional mais profunda.

Nomes que antes eram comuns, como Agenor ou Dolores, estão sendo substituídos por alternativas vistas como mais contemporâneas. Conforme a sociedade evolui, os nomes próprios também seguem essa tendência de renovação.

Nomes em declínio nos registros de nascimento

Com a tendência de nomes curtos e modernos, opções mais tradicionais podem sumir definitivamente do mapa (Foto: Shutterstock)

O levantamento mais recente do IBGE destaca uma lista de nomes que estão perdendo espaço nos cartórios brasileiros. Entre esses, encontram-se exemplos que já dominaram décadas passadas, mas que agora são cada vez menos escolhidos pelos novos pais.

  • Agenor: 28.397 registros, um nome em forte declínio desde o século XX.
  • Dolores: clássico em queda, totalizando 20.315 registros.
  • Ataíde: com 13.165 registros, perdeu popularidade ao longo do tempo.
  • Clotilde: 9.103 registros, associado a personagens de novelas antigas.
  • Delfina: um nome diferente e menos utilizado, com 5.445 registros.
  • Celestina: 4.855 registros, lembrando tempos passados.

Influências culturais e tendências futuras

As preferências por nomes refletem as influências culturais que moldam a sociedade. Atualmente, a tendência é optar por nomes mais curtos, que não apenas se conectam ao presente, mas também evitam associações com gerações passadas. Essa mudança simboliza uma busca constante por singularidade nas escolhas dos pais.

Olhando para o futuro, pode-se prever que novas figuras públicas, entretenimento e movimentos culturais influenciarão a escolha de nomes. A sociedade em evolução continuará a moldar essas preferências, perpetuando o ciclo de renovação na nomeação das novas gerações.

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