Não é aconselhável! OMS muda de posição quanto aos adoçantes

Em nota, a OMS informou que o adoçante não é eficaz para a a perda de peso e deixa de indicar o produto para esse fim.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) revisou suas diretrizes em relação ao uso de adoçantes e divulgou novas recomendações. Segundo a OMS, não é mais recomendado o uso de adoçantes, como sacarina, sucralose, stevia, aspartame e outros, como estratégia para controle de peso ou para redução do risco de doenças não transmissíveis.

Essa nova recomendação da OMS é baseada em uma revisão sistemática de evidências disponíveis. Os resultados indicam que o uso de adoçantes não proporciona vantagens significativas em longo prazo na redução da gordura corporal em adultos ou crianças. Portanto, o uso de adoçantes para esses propósitos não é mais recomendado pela OMS.

A OMS divulgou que os resultados da revisão sistemática indicam possíveis efeitos indesejáveis do uso prolongado de adoçantes. Entre esses efeitos estão o aumento do risco de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e mortalidade em adultos.

Durante a pesquisa, instituição ressaltou que a substituição do açúcar pelo adoçante pode não ser tão vantajoso em longo prazo.

Em vez disso, a entidade sugere que as pessoas considerem outras abordagens para reduzir o consumo de açúcar, como optar por frutas e alimentos naturalmente doces, assim como escolher alimentos e bebidas sem adição de açúcar.

Ainda de acordo com a pesquisa da OMS, a recomendação de evitar o uso de adoçantes não é aplicável a produtos de higiene e cuidados pessoais, mas é direcionada a todas as pessoas, com exceção das pessoas com tendência a diabetes.

Anvisa estuda a nova recomendação no Brasil

Em um comunicado, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ressaltou que o objetivo do estudo da OMS não é revisar o perfil de segurança dos adoçantes sem açúcar. A recomendação é considerada condicional, uma vez que são necessárias mais informações sobre as consequências e os benefícios de seu uso.

Para a Anvisa, os países devem começar a discutir sobre a eficácia do produto de forma particular e considerar o consumo do adoçante no território local.

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