Neodarwinismo
A teoria neodarwiniana é a junção das teorias mais atuais sobre a evolução, vamos conhecê-la melhor?
A teoria neodarwiniana foi elaborada no início do século XX e é a mais recente e aceita atualmente.
Ela relata que a evolução é o resultado da ação de vários fatores combinados, como a seleção natural, a mutação e a migração.
Neodarwinismo e a descoberta da genética
Quando Charles Darwin (1809-1882) publicou a teoria da seleção natural, ele já tinha percebido que existia variedade entre os indivíduos da mesma espécie. No entanto, ele não soube explicar o que causava essa variabilidade.
Em paralelo aos estudos de Darwin, porém de forma independente, o austríaco Gregor Mendel (1822-1884) estudava combinações de fatores utilizando ervilhas.
Gregor Mendel (1822-1884) publicou o que chamamos hoje de Leis de Mendel, em 1866, e foi completamente ignorado pela comunidade científica da época. Darwin não chegou sequer a saber da existência dos experimentos de Mendel.
Uma das críticas a Darwin era que os fatores selecionados podiam se misturar nos descendentes e ela foi eliminada com a redescoberta do trabalho de Mendel em 1900, que mostrou que as características podiam se misturar de forma dentro de indivíduos da mesma espécie. A junção dos estudos de Mendel com as teorias de Darwin formou o neodarwinismo.
Após a criação do novo conceito nos primeiros anos do século XX, muitos cientistas tiveram papel importante nos estudos genéticos.
Esses cientistas esclareceram que a reprodução sexuada não cria novos genes, mas sim novas combinações dos genes existentes, processo chamado de recombinação gênica. Foi esclarecido também que os genes podiam sofrer mutações e que esta era uma condição rara, mas que podia ser selecionada através da seleção natural.
Dessa forma, com o uso da genética, foram solucionadas muitas lacunas deixadas pela publicação de Darwin no livro The Origin of Species by Means of Natural Selection (“A Origem das Espécies através da Seleção Natural”, em tradução livre para o português).
E ficou provado que os indivíduos da mesma espécie podem sim ter cargas genéticas diferentes e ainda assim conseguirem se reproduzir.
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