Nos Estados Unidos, McDonald’s planeja demissões e fecha escritórios
Reestruturação corporativa da empresa estimulou fechamento temporário de escritórios e planos de demissões.
Os layoffs ou demissões em massa não estão restritos apenas aos gigantes da tecnologia. As demissões no McDonald’s e fechamento temporário de escritórios estão entre os planos de reestruturação corporativa da rede de fastfood mais famosa do planeta. De acordo com informações publicadas pelo Wall Street Journal, o fechamento dos escritórios do McDonald’s nos Estados Unidos é para viabilizar as decisões sobre desligamento de trabalhadores da companhia.
Demissões no McDonald’s eram esperadas
Em janeiro deste ano, o CEO do McDonald’s, Chris Kempczinski, já tinha antecipado os planos da empresa, que planejava demitir funcionários como forma de reestruturar a companhia.
Assim como empresas de tecnologia, o McDonald’s vai comunicar o desligamento dos funcionários por e-mail e todos aqueles que forem demitidos vão receber o aviso de dispensa.
Para resguardar a privacidade dos colaboradores demitidos, o McDonald’s fechou seus escritórios nos EUA de segunda a quarta-feira, com o objetivo de unir a medida ao feriado de Páscoa.
Além do fechamento de escritórios, a administração do McDonald’s também determinou o cancelamento das reuniões com fornecedores e outras pessoas externas à empresa.
Segundo Kempczinski, em comunicado emitido em janeiro, as demissões não são para cortar custos, como acontece em outros setores, como na tecnologia da informação.
Para o CEO do McDonald’s, é preciso viabilizar a inovação e eficiência da empresa. Para isso, certas iniciativas vão ser descontinuadas, ensejando a demissão dos funcionários.
A rede de fastfoods é considerada uma das mais conhecidas do mundo e emprega mais de 150 mil trabalhadores, divididos entre restaurantes e escritórios. Estima-se que 45 mil pessoas trabalhem nos EUA.
McDonald’s se junta a outras empresas na demissão de trabalhadores
A pandemia de COVID-19 estimulou a contratação de pessoal em diferentes setores, como na área de tecnologia da informação. Porém, para ajustar a demanda, a partir de 2021, diferentes empresas iniciaram grandes demissões, como Amazon, Google e Meta.
No Brasil, a última semana foi marcada pelo desligamento de jornalistas, editores e produtores da Globo, também como estratégia de contenção de custos e ajustes de pessoal diante das novas exigências do mercado.
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