Novo estudo aponta nova relação entre a digestão da carne vermelha e as doenças cardiovasculares

Nas últimas décadas, aumentou o número de cientistas que apontam como o consumo e a digestão de carne vermelha pode ser prejudicial à saúde. Dessa forma, sabe-se que há uma relação real entre uma dieta à base desse alimento e a chance de desenvolver doenças cardiovasculares. Esse estudo ainda vai além e explica exatamente como isso acontece no corpo humano.

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O problema da carne vermelha

Se você tem visto muito conteúdo sobre a necessidade de diminuir carne vermelha na sua alimentação, saiba que não é por acaso. Isso acontece porque recentes estudos apontam que, embora a carne contenha bastante proteína e que se faz necessária, também apresenta gordura saturada e outros componentes que são perigosos.

Diante disso, já se fala sobre a relação entre carne de boi e o risco de se desenvolver colesterol alto, hipertensão e até mesmo um ataque do coração. Sem falar do potencial cancerígeno da carne, sobretudo quando embutida, como é o caso das salsichas.

Ademais, ainda existe a pressão ambiental que demonstra como o consumo da carne sustenta diretamente o desmatamento, já que os grandes países produtores de carne abrigam a prática de derrubar árvores para abrir pasto para gado. Em meio a tudo isso, novas descobertas ainda seguem sendo feitas, como a deste estudo sobre o qual nós falaremos agora.

A digestão de carne vermelha

Se precisamos ter algo em mente é que não somos animais exclusivamente carnívoros, pois precisamos muito das fibras vegetais para fazer a digestão. Nesse sentido, a American Heart Association elaborou e publicou um novo estudo que apresentam ainda mais problemáticas sobre o assunto digestão da carne vermelha.

Segundo os cientistas, há uma relação direta entre os químicos produzidos no estômago durante a digestão da carne vermelha e as doenças cardiovasculares. Por outro lado, o mesmo não se notou em carnes de aves, peixes e em ovos.

Para exemplificar melhor, iremos mencionar o N-Óxido de trimetilamina, que é um químico produzido durante a digestão de carne vermelha que tenha muita L-Carnitina. Esse pode ser um fator que intensificaria as doenças cardiovasculares para além do teor de gordura.