Novo sistema de criação de imagens 'humanoides' é lançado pela Meta
Segundo a empresa, esse modelo, chamado de I-JEPA, tem a capacidade de analisar e concluir imagens inacabadas com maior precisão do que os modelos já existentes.
A Meta Platforms, de Mark Zuckerberg, anunciou na última terça-feira (13) que irá disponibilizar acesso aos componentes sigilosos de um novo modelo de inteligência artificial (IA) que promete ser “semelhante ao humano”.
Segundo a empresa, esse modelo, chamado de I-JEPA, tem a capacidade de analisar e concluir imagens inacabadas com maior precisão do que os modelos já existentes no mercado.
Meta revolucionando a era da IA
Diferentemente de outras IAs generativas que analisam apenas pixels próximos, o modelo I-JEPA utiliza conhecimento de fundo sobre o mundo para preencher partes ausentes nas imagens, incorporando um raciocínio semelhante ao humano nas suas criações.
Essa abordagem, defendida pelo principal cientista de Inteligência Artificial da Meta, Yann LeCun, ajuda a evitar erros comuns em imagens geradas por IA, como mãos com dedos extras.
A Meta, que é dona de mídias sociais como Facebook, WhatsApp e Instagram, acredita que compartilhar os modelos desenvolvidos por seus pesquisadores pode impulsionar a inovação no “mercado” de inteligência artificial.
Além disso, inovações como a apresentada agora podem ajudar na identificação de lacunas de segurança e na redução de custos, além de propagar ainda mais conhecimento do setor às próximas gerações.
Apesar das advertências de outras empresas do setor sobre os perigos potenciais da tecnologia, os executivos da Meta se recusaram a assinar uma declaração apoiada por altos executivos da OpenAI, DeepMind, Microsoft e Google.
Em uma carta aberta divulgada recentemente, os magnatas da tecnologia equipararam os riscos da Inteligência Artificial a pandemias e guerras.
Yann LeCun, considerado um dos pioneiros da Inteligência Artificial, defendeu a construção de verificações de segurança nos sistemas de IA, em vez de condenar a tecnologia como um todo.
Além disso, a Meta está incorporando recursos de Inteligência Artificial generativa em seus produtos de consumo, como ferramentas de anúncios capazes de criar fundos de imagens e um produto do Instagram que pode modificar fotos dos usuários com base em prompts de texto.
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