Nunca estiveram errados! 4 ditados populares comprovados pela ciência

Ciência explica a sabedoria por trás de conhecidos ditados populares.

Os ditados populares estão presentes no nosso dia a dia como pequenas frases de sabedoria, que transmitem conselhos e reflexões através das gerações. Algumas dessas expressões não só fazem parte do nosso vocabulário, mas também refletem observações que podem ser explicadas por princípios científicos.

Ao mergulhar em tal interseção entre sabedoria popular e ciência, percebemos que as tradições orais podem ter um fundamento mais sólido do que imaginamos. E, por mais incrível que pareça, quatro exemplos de ditados têm sua verdade comprovada ou explicada por especialistas.

Ditos populares são usados por nós sem nem percebemos, de tanto tempo que estão em nossa comunicação (Imagem: Reprodução)

1. ‘Água mole, em pedra dura…’

O ditado “Água mole, em pedra dura, tanto bate que fura”, que fala sobre a persistência e paciência, é respaldado pela ciência.

José Eduardo Mautone Barros, do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), explica que a água, como um solvente universal, pode desgastar materiais, inclusive rochas, e o tempo e a pressão são fatores cruciais nesse processo.

A formação de cavernas, que pode levar milhões de anos, é um exemplo natural dessa persistência. A água, além de dissolver, é capaz de quebrar pedras por impacto, especialmente quando em alta velocidade.

2. ‘Onde há fumaça, há fogo’

Essa expressão sugere a presença de sinais antes de um problema. A ciência, no entanto, oferece mais nuances sobre isso.

Embora a fumaça esteja associada à combustão, ela também pode ser vista como um conceito mais amplo, composta por vapor de água e partículas como fuligem.

3. ‘Filho de peixe, peixinho é’

O ditado reflete a observação de que filhos se assemelham aos pais de diferentes modos — comportamentais e físicos —, uma verdade explicada pela genética.

Maria Cátira Bortolini, geneticista do laboratório da Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS, destaca que tal semelhança está ligada ao DNA, o que contradiz antigas crenças sobre a mistura de sangue.

4. ‘Quem ama o feio, bonito lhe parece’

Relacionando-se à atração romântica, tal provérbio também tem respaldo científico. Hormônios como dopamina e oxitocina modulam comportamentos sociais, isso influencia nossas percepções e interações com o alvo de nossa paixão. Além disso, os genes são um dos fatores impactantes nisso.

Tais exemplos demonstram que a sabedoria popular não está tão distante da ciência, afinal, muitos desses ditados populares nasceram da observação, método parecido com o que a ciência faz.

Portanto, os ditados encapsulam observações humanas que conseguem ser explicadas por princípios científicos, ao enriquecer nosso entendimento sobre a conexão entre cultura e ciência.

*Com informações Gazeta de São Paulo

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