Pandemia impulsiona o crescimento feminino no empreendedorismo

Dados da Global Gender Gap Report 2022 mostraram que no Brasil, durante a pandemia de covid-19, o empreendedorismo feminino avançou bastante.

Dados da Global Gender Gap Report 2022 mostraram que no Brasil, durante a pandemia de covid-19, o empreendedorismo feminino avançou bastante. Só entre 2019 e 2020 houve um aumento de 41% de mulheres à frente de negócios.

Dados da rede social de negócios LinkedIn também mostram um aumento nessa questão, já que em 22 países analisados pela plataforma houve um aumento de 45% no número de mulheres que se consideram empreendedoras. E os dados do Sebrae e IBQP mostram que as mulheres são 48% do total de empreendedores no Brasil, chegando a 30 milhões.

A Rede Mulher Empreendedora mostrou também que 55% das empreendedoras começaram seus negócios nos últimos três anos, muitas delas em meio à pandemia de covid-19.

Nesse cenário, o Brasil vem chamando a atenção do mercado, registrando um movimento muito interessante, em que as mulheres estão conquistando o gerenciamento multidisciplinar. E isso quem afirma é a diretora da New Consultoria Empresarial, Juliana Borges.

“Estamos diante de um cenário em que mães, esposas e profissionais estão usando suas vivências, cuidados e habilidades para a abertura de novas operações comerciais que se desenvolvem sob um ponto de vista objetivo e voltado para os resultados. Isso conquista investidores e consumidores, que acabam buscando empresas com mais segurança no atendimento, na prestação de serviços e nas entregas”, disse ela.

Mas ela reconhece que, apesar de o número estar crescendo nos últimos anos, ainda é muito baixo, pois apesar de as mulheres serem muito detalhistas, elas ainda sofrem com o receio de compartilhar suas ideias. Frente a isso, as empreendedoras precisam equilibrar a cautela e a tomada de riscos para impulsionar seus negócios.

Mas Borges acredita que é preciso saber dominar o método de desenvolvimento de projetos, pois é assim que um novo mundo se abre. “Por isso acreditamos na informação e no aprendizado como impulso”, diz ela.

Ela ainda diz que as empreendedoras devem tomar como inspiração as mulheres que vêm ganhando destaque na mídia, para tirarem suas ideias do papel e entender por onde começar. Além disso, ela diz que devemos prestar mais atenção na participação feminina na bolsa de valores, que ainda é muito tímida.

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