O número dos pequenos lagos vem aumentando no planeta e isso não é nada bom para o clima

Por conta dos fungos e bactérias presentes no fundo dos lagos, eles emitem diversos gases relacionados ao efeito estufa.

De acordo com cientistas, ao longo dos últimos 40 anos, o número dos pequenos lagos vem aumentando de forma significativa. Haja vista que esses lagos emitem gases como dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e vários outros que são relacionados ao efeito estufa, tal aumento é de fato bastante preocupante.

Continue a leitura e saiba como o aumento do número dos pequenos lagos pode afetar o clima.

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O aumento do número dos pequenos lagos e as suas consequências

Entre 1989 e 2019, o aumento do número de pequenos lagos foi tão significativo que atualmente eles ocupam cerca de 46.000 Km² da superfície terrestre. Dessa forma, o aumento anual da emissão de CO² causado pelos pequenos lagos é de 5 milhões de toneladas, resultando em mudanças maiores e mais rápidas.

De acordo com uma pesquisa realizada para calcular a emissão de dióxido de carbono, os pequenos lagos são de fato muito importantes para esse cálculo, visto que eles emitem um volume altíssimo de gás carbônico em relação aos seus tamanhos.

Dito isso, apesar de ocuparem apenas 15% dos corpos d’água da superfície terrestre, os pequenos lagos são responsáveis por 45% da emissão de CO² e 59% da emissão de metano na atmosfera.

O motivo de tamanho “estrago” é que, por serem menores e mais rasos que outros corpos d’água, os pequenos lagos acumulam mais matéria orgânica, que ao se decompor se converte em gases. Assim, devido à falta de profundidade, esses gases que estão ali presentes sobem mais rápido para a atmosfera.

Vale lembrar que o aumento do número dos pequenos lagos se deu por duas questões. A primeira é a construção de reservatórios de água e interferência humana no meio ambiente. Já a segunda questão diz respeito ao descongelamento das geleiras, que é uma grande consequência do aquecimento global.

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