PicPay passará a cobrar taxa por inatividade; veja como vai funcionar

A fintech PicPay começará a cobrar uma tarifa para usuários que não movimentarem sua conta. Entenda melhor aqui.

Os clientes PicPay podem ser surpreendidos com uma novidade recém-anunciada pela fintech, principalmente aqueles que não utilizam tanto as funcionalidades do aplicativo. A notícia parece não ter deixado os usuários felizes.

Trata-se da inserção de uma nova taxa: a partir do próximo dia 29 de julho, a plataforma passará a cobrar a tarifa de R$ 10 por mês para usuários inativos há mais de 360 dias – ou seja, um ano.

Essa  cobrança poderá ocorrer por até 12 meses, mas, caso o cliente volte a utilizar sua conta, a cobrança da taxa será interrompida. Além disso, quando o período de inatividade do usuário for igual a 720 dias, o PicPay encerrará a sua conta automaticamente.

Entenda a taxa do PicPay

Os usuários ficaram cientes da mudança após a plataforma alterar a sua página oficial de taxas. Segundo a empresa, o valor será cobrado apenas daqueles usuários que possuírem saldo em conta.

Para quem não usa mais o aplicativo do PicPay e também não tem nenhum dinheiro guardado na plataforma, o pagamento da taxa não será obrigatório – de forma a evitar que os clientes fiquem inadimplentes.

Ao que tudo indica, basta movimentar a conta – com movimentações financeiras ou acessando o aplicativo – a cada 359 dias para evitar o pagamento dessa tarifa, que deve ser destinada à manutenção da conta e dos serviços da fintech.

Projeto de lei foi criado contra essa tarifa

O deputado federal Gerlen Diniz (PP/AC) criou o projeto de lei (PL) 772/23, que propõe que os bancos notifiquem os clientes que estejam com 60 dias de inatividade, questionando sobre a possibilidade e/ou interesse do usuário de manter a conta ativa.

Caso não haja resposta dentro de 30 dias, o banco deve encerrar a conta imediatamente, a fim de evitar quaisquer cobranças. No entanto, o PicPay se posicionou sobre o PL:

“A medida está contemplada nos termos de uso do PicPay e trata-se de um mecanismo utilizado pelas instituições para reduzir custos com contas sem movimentação. A companhia também reforça que a cobrança está condicionada ao saldo em conta do usuário e, portanto, não vai se configurar em dívida para o cliente”, declarou.    

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