Piso nacional dos professores sobe para mais de R$ 4 mil

Na última segunda-feira, 16, o ministro Camilo Santana, do MEC, assinou a portaria que garante o reajuste de 15% do salário dos professores.

Na última segunda-feira, 16 de janeiro, o ministro da Educação Camilo Santana anunciou que o piso nacional do salário dos professores terá reajuste de 15% em relação a 2022. Neste ano, o piso sairá de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55. O ministro assinou a portaria no dia em que o anúncio foi feito. Confira o artigo na íntegra e saiba mais sobre o aumento do piso salarial dos professores.

Reajuste previsto foi menor que o do ano anterior

Previsto na Lei do Piso 11.738 de 2008, o salário dos professores precisa ser reajustado todo ano a partir do mês de janeiro. Em 2022, por exemplo, o reajuste foi de 33,23%, saindo de R$ 2.886,00 para R$ 3.845,00.

O reajuste contempla os profissionais formados em magistério, aptos para ministrar aula para o ensino médio do nível básico. Este valor considerará a carga horária de 40 horas semanais para os profissionais do ensino.

Este é um reajuste que é necessário acontecer ano após ano, conforme orienta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Para este ano, a Fundeb estabeleceu 15% do reajuste necessário, seguindo o modelo mínimo para cada aluno dos anos iniciais do ensino fundamental.

Ministro anunciou o reajuste com um registro da assinatura da portaria

Por meio das redes sociais, o ministro anunciou que a valorização do profissional da educação é indispensável para o crescimento do Brasil. Em seguida, Camilo registrou o momento em que assinava a portaria com o reajuste salarial.

Nos últimos dias do governo Bolsonaro, havia sido divulgada a portaria anunciando o reajuste que só foi assinado nesta semana pelos integrantes do novo governo. Em nota, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) havia cobrado o posicionamento para realizar os repasses. Os outros órgãos públicos só repassam o valor quando há a publicação do MEC.

“Como nós estamos já na segunda quinzena de janeiro, precisamos ganhar agilidade em termos de anúncio para quebrar a resistência desses maus pagadores e fortalecer a luta dos nossos sindicatos”, afirmou Heleno Araújo, presidente do CNTE.

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