Projeto de privatização da Petrobras pode ser enviada a qualquer momento

Iniciativa requer o aval do presidente Bolsonaro.

O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, revelou que já tem um projeto de privatização da Petrobras elaborado para enviar ao Congresso, porém está aguardando o aval do presidente Jair Bolsonaro. De acordo com o texto, a empresa seria vendida em moldes similares aos da Eletrobras, no modelo de capitalização.

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Privatização da Petrobras

Segundo a avaliação do governo federal, o reajuste no preço dos combustíveis pode melhorar a percepção das pessoas a respeito da ideia de privatizar a empresa, uma vez que a Petrobras anunciou um novo aumento na última sexta-feira (17), que já está em vigor.

Desde o último aumento o litro da gasolina passou de R$ 3,86 para R$ 4,06 nas refinarias, o que corresponde a um aumento de 5,18%. Com o diesel, por sua vez, o preço do litro passou de R$ 4,91 para R$ 5,61, o que corresponde a um reajuste de 14,26%.

Bolsonaro declara guerra contra a Petrobras

Bolsonaro participou de um culto em Manaus no último sábado, onde declarou “guerra à Petrobras”. Nesse sentido, o presidente prometeu que o Congresso Nacional aprovará uma CPI a fim de investigar a empresa pelos sucessivos reajustes no preço dos combustíveis.

O processo de venda de uma estatal pode durar anos

Embora a privatização da Petrobras tenha sido apresentada como prioridade por Adolfo Sachsida, o processo não deve avançar esse ano, haja visto que este é um assunto complexo e que deverá passar por diversos entraves até chegar ao seu desfecho.

Cabe lembrar que nem mesmo o processo de venda de instituições menos complexas, como os Correios e a Eletrobras, não saíram do papel ainda e comprovam que a desestatização da petroleira pode demorar anos. Portanto, a possível privatização da Petrobras não será concretizada tão cedo.

O processo para a privatização da estatal precisará passar por cinco etapas, cujos prazos podem ter grande variação. A princípio, Sachsida entregou um ofício solicitando que Paulo Guedes, ministro da Economia, comece o processo no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

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