Quais são os sobrenomes mais comuns de cada país?
Eles surgiram na China, há mais de 3 mil anos e ganharam espaço na Europa apenas a partir do ano 1.000.
Os sobrenomes surgiram na China por volta de 3 mil anos a.C. e teriam sido criados pelo imperador Fu Xi, embora se tenha poucas informações registradas sobre o assunto.
No Ocidente, eles teriam sido criados por volta do ano 1.000 d.C. como uma necessidade de diferenciar as pessoas, já que a população crescia muito.
Depois, muitos deles surgiram e se tornaram mais comuns em determinados países e continentes. A seguir, mostramos alguns deles.
Sobrenomes mais comuns no mundo
Europa
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Alemanha: Muller e Schmidt;
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Espanha: García, Gonzáles e Rodríguez;
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Itália: Rossi e Russo, Esposito e Bianchi;
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Noruega: Hansen;
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Inglaterra: Smith, Wilson, Thomas e Jones;
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Portugal: Sousa (com S) e Silva;
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França: Dubois e Martin;
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Áustria: Gruber;
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Holanda: Jansen, De Jong, De Vries e Bakker.
Ásia
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Japão: Suzuki e Sato;
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China: Wang;
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Coreia do Sul: Kim (atinge um em cada cinco pessoas nascida no país).
África
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África do Sul: Dlamini e Nkosi;
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Quênia: Njoroge e Mwangi;
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Nigéria: Adebayo e Ibrahim;
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Líbia: Ali e Trabelsi;
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Etiópia: Abebe;
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Argélia: Saidi.
América do Sul
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Brasil: Santos, Silva, Souza, Oliveira, Ferreira e Rodrigues;
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Argentina: Gómez, Rodríguez e González;
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Colômbia: Rodríguez;
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Uruguai: Martínez, Fernández, Perez e García.
América Central e do Norte
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Estados Unidos: Smith, Williams, Johnson, Davis, Miller e Jones;
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Cuba: Rodríguez;
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México: Hernández;
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Jamaica: Brown;
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Canadá: Smith, Brown, Tremblay, Martin e Roy.
Oceania
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Austrália: Williams, Brown, Smith, Robinson e Jones;
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Nova Zelândia: Taylor, Smith, Jones e Brown;
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Fiji: Naco;
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Papua-Nova Guiné: Yamo.
Curiosidades dos sobrenomes no mundo
Após essa breve lista com alguns dos nomes mais comuns, também vale pontuar algumas curiosidades sobre as origens deles.
Por exemplo, os sobrenomes portugueses com nome de árvore, como Carvalho, Oliveira, Nogueira, entre outros, representam os chamados novos cristãos, ou seja, judeus que foram convertidos.
No caso do ‘Wang’, na China, ele significa ‘rei’ e a estimativa é de que um a cada 13 chineses tenha esse sobrenome. Por sua vez, Sato, no Japão, significa ‘campo de arroz’, algo muito comum no país asiático.
Enfim, os sobrenomes possuem diversos significados e podem ser sinônimo de ‘status’ em algumas culturas, inclusive aqui no Brasil, especialmente em cidades do interior, onde muitas famílias são facilmente conhecidas por eles.
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