Racionalismo é uma corrente filosófica que pertence ao campo da filosofia conhecido como teoria do conhecimento ou epistemologia.
Sua origem remonta à Antiguidade clássica, mas foi no fim do Renascimento que ele ganhou força através dos filósofos, René Descartes e Gottfried Wilhelm Leibniz.
O Racionalismo acredita que toda existência possui uma causa inteligível, ainda que ela não possa ser comprovada de maneira empírica. Isto é, a razão é o único meio para se atingir a verdade absoluta.
Por ser a única fonte do conhecimento, a razão é inata aos seres humanos.
Racionalismo cartesiano
O racionalismo cartesiano, também chamado de racionalismo de Descartes é uma alusão ao pensamento do filósofo, René Descartes – visto como o primeiro grande racionalista.
Filósofo, matemático francês e autor da famosa frase: “Penso, logo existo”, Descartes foi o responsável por lançar as bases do racionalismo.
Para ele, existiam três ideias fundamentais, eram elas:
- Adventícias: correspondem às ideais produzidas através das informações adquiridas pelos sentidos;
- Factícias: ideias que surgem na imaginação;
- Inatas: Ideias que estão na mente dos seres humanos desde o seu nascimento. Com isso, elas não dependem das experiências para se fazerem presentes.
Racionalismo cristão
O racionalismo cristão é uma doutrina espiritualista que nasceu no Brasil, em 1910, e se difundiu pelo mundo. Segundo essa doutrina, o ser humano possui três dimensões:
- Corpo físico
- Corpo astral
- Espírito
Racionalismo e empirismo
O racionalismo se opõe ao empirismo uma vez que o segundo acredita que a experiência é o ponto de partida para o conhecimento.
Como os racionalistas pregam a importância da razão para a efetivação do conhecimento, eles defendem que o empirismo é duvidoso, pois a experiência do sujeito ocorre a partir da sua percepção, que pode estar sujeita a erros.
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