6 regiões do mundo, Brasil entre elas, estarão inabitáveis até 2050, alerta a NASA
A NASA apontou as regiões no mundo que devem se tornar inabitáveis nos próximos anos, devido o efeito estufa. Brasil está no meio!
De acordo com estudos da NASA, diversas regiões do mundo podem se tornar inabitáveis até 2050 devido a uma combinação de fatores, principalmente o aumento das temperaturas globais e seus efeitos cascata. Entre as áreas mais afetadas, veja quais são as de maior destaque.
O alerta considera o calor extremo, com base em dados coletados por satélites e estações meteorológicas. A agência espacial identificou áreas onde o índice de bulbo úmido, que mede a capacidade do corpo humano de se resfriar, poderá ultrapassar níveis perigosos para a saúde.
Regiões inabitáveis, segundo a NASA
O aumento da frequência e intensidade de eventos de calor extremo é uma das consequências mais graves do aquecimento global. As emissões de gases de efeito estufa, principalmente da queima de combustíveis fósseis, intensificam os problemas, retendo calor na atmosfera e elevando as temperaturas médias do planeta.
Segundo a NASA, as regiões que podem se tornar inabitáveis até 2050 são:
- Sul da Ásia: países como Índia, Paquistão e Bangladesh sofrerão com ondas de calor intensas, com temperaturas acima de 35°C e alta umidade, tornando a vida humana inviável em algumas regiões.
- Golfo Pérsico: as temperaturas extremas, combinadas com a escassez de água, tornarão a região imprópria para a maioria das pessoas.
- Países costeiros do Mar Vermelho: o aumento do nível do mar, causado pelo derretimento das geleiras, inundará áreas costeiras, deslocando populações e tornando a vida nesses locais inviável.
- Leste da China: a combinação de seca severa e poluição do ar tornará a região inabitável para muitos.
- Partes do Brasil: áreas como o Nordeste e o Centro-Oeste sofrerão com seca extrema e desertificação, comprometendo a agricultura e as condições de vida.
- Estados Unidos: alguns estados, como Texas e Califórnia, também enfrentarão ondas de calor frequentes e intensas, com impactos negativos na saúde da população e na economia local.
Todo esse cenário de preocupação se reforça pelos riscos à saúde provocados pelas ondas de calor, que podem causar desidratação grave, insolação, falência de órgãos e até mesmo morte, especialmente em grupos mais vulneráveis como idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas.
Por todos esses motivos, combater as mudanças climáticas e seus impactos é importante para garantir que o planeta continue habitável. Entre as possibilidades estão a redução das emissões de gases de efeito estufa, investimentos em energias renováveis e promoção do desenvolvimento sustentável.
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