Séries turcas e coreanas, sem cenas de sexo, conquistam público brasileiro e lideram streaming

As plataformas de streaming têm apostado cada vez mais em produções audiovisuais turcas e nos doramas devido ao sucesso que elas estão obtendo junto ao público brasileiro.

Essas produções têm atraído a atenção dos espectadores pela sua qualidade e pela trama envolvente, o que tem resultado em um retorno positivo e atraente para as plataformas.

Os doramas  são séries dramáticas que ganharam destaque no mundo do streaming nos últimos anos. Embora o termo seja originalmente associado às produções japonesas, ele passou a englobar uma variedade de conteúdos asiáticos, incluindo os populares K-dramas ou doramas coreanos.

As produções da Turquia seguem a mesma linha das novelas, com ganchos entre os episódios que são capazes de prender qualquer um.

A preferência por séries turcas e doramas

As séries turcas estão ganhando popularidade entre os brasileiros e conquistando posições de destaque nas plataformas de streaming. Recentemente, a série “Minha Menina”, produção turca, alcançou o primeiro lugar no ranking da HBO Max.

Apesar da grande variedade de novelas brasileiras disponíveis no Globoplay, a plataforma também tem apostado em conteúdos turcos. Assim como as produções da Turquia, os doramas têm tomado conta das plataformas de streaming.

As séries “Uma Advogada Extraordinária”, “Round 6” ou “Pousando no Amor” são três doramas que dispararam entre as preferências dos brasileiros.

Os doramas exploram produções semelhantes às novelas latino-americanas. Com roteiros mais restritos, dramáticos, assim como novelas com que já estamos acostumados. Assim como nas novelas, os doramas costumam explorar temas emocionais intensos e situacionais complexos, criando tensão e envolvimento emocional nos espectadores.

A preferência por ambas as produções pode ter justificativas familiares, por serem semelhantes a uma produção brasileira em termos dramáticos. No entanto, sob a justificativa dos telespectadores, as escolhas são baseadas em uma produção com um roteiro com menos cenas de sexo ou vulgarização.

Dessa forma, a classificação para o espectador não se restringe apenas aos adultos maiores de 16 ou 18 anos de idade, pois o público mais novo também pode acompanhar a trama. Seria essa a nova preferência do mercado brasileiro?