Veja alguns sinais de que você sofreu parentificação quando criança

A inversão nos papéis de cuidador – dos pais – para com os filhos é muito conhecida como parentificação. Esse é um termo cunhado pelo psiquiatra Ivan Boszormenyi-Nagy que é bastante mencionado na área da psicologia. O resultado desta situação pode trazer consequências negativas para a criança no futuro. Sendo assim, é muito importante que você saiba identificar sinais de que a parentificação ocorreu ou está ocorrendo.

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Mas o que é a parentificação?

Ela ocorre quando a criança é forçada a desempenhar o papel de um adulto na casa. Acontece que muitos jovens são empurrados para o papel de cuidar dos irmãos mais novos ou de árbitros nas brigas de seus pais.

As crianças são colocadas em situações de desenvolvimento inadequadas quando os verdadeiros cuidadores são incapazes de agir adequadamente e assumir os seus papéis de pais e responsáveis.

Quando essa situação acontece?

A parentificação ocorre em escala e pode resultar em vários graus de danos para as crianças a longo prazo. Por outro lado, há também qualidades que vêm dessa parentificação que podem beneficiá-lo em certas áreas de sua vida. Um certo nível de experiência com parentificação pode torná-lo uma pessoa responsável ou um bom cuidador no futuro.

De fato, não se pode dizer que isso é de todo ruim, mas há um grande potencial de ser desastroso para as crianças e os adultos que elas se tornarão. Dessa forma, é essencial que possamos encontrar o equilíbrio entre responsabilidade e diversão para esses pequenos.

Sinais de que você foi parentificação quando criança

Quando os jovens passam por isso na infância, muitas vezes se veem precisando trabalhar com a sua criança interior quando já crescidas. Isto é, enquanto adultos. Eles geralmente se esforçam para se divertir e são facilmente atraídos para o papel responsáveis. Sendo assim, confira a seguir alguns sinais de que isso ocorreu com você.

• Cresceu sentindo que tinha que ser o “encarregado” de tudo;
• Gosta de se sentir no controle;
• É puxado para as discussões ou problemas entre os seus pais ou cuidadores;
• Sentiu que recebeu responsabilidades que não eram apropriadas para alguém da sua idade;
• Às vezes sente que ser autossuficiente é melhor do que confiar nos outros;
• Não tem lembrança de “ser criança”, ou seja, de fazer coisas infantis;
• Na maioria das vezes, você se torna um cuidador para os demais;
• Acha que ser um cuidador é bom, mesmo quando você sacrifica partes de si mesmo;
• Tem um maior senso de empatia e uma maior capacidade de se conectar intimamente com as pessoas;
• Sente que precisa ser o pacificador;
• Sente que os seus esforços não são apreciados.