Tempo de tela para crianças não é problema; veja 3 dicas de especialista
Por mais que nos esforcemos, não conseguiremos blindar crianças dos aparelhos eletrônicos. Então devemos abraçar as telas e mostrar que poder ter seus benefícios.
Um dos dilemas do mundo moderno é o excessivo tempo de tela das crianças e dos jovens. Os pais se preocupam muito com os resultados negativos que uma exposição prologada a aparelhos eletrônicos. Entrentato, a jornalista Melinda Wenner Moyer, colunista no The New York Times parece ter uma opinião que vai na contramão do senso comum.
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Ao passo que muitas pessoas podem pensar que mais correto e blindar as crianças e limitar seu tempo de tela, Melinda pensa o contrário. “Podemos até querer, mas nunca conseguiremos proteger nossas crianças dos aparelhos eletrônicos”, escreveu ela.
A jornalista escreveu o livro How To Raise Kids Who Aren’t A****** (Como Criar Crianças Que Não São Insuportáveis, em tradução livre). Durante sua pesquisa, ela descobriu que pais de crianças bem sucedidas não se preocupam muito com isso. Pelo contrário: abraçam as telas e as usam ao seu favor.
Ao site Consumer News and Business Channel (CNBC), Melanie sintetizou a pesquisa em 3 dicas que você pode aplicar na sua casa para usar melhor o tempo de tela das crianças.
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Explore os aplicativos e sites com as crianças. Leiam juntos as avaliações e as descrições antes de baixar qualquer coisa. Além disso, ensine aos pequenos as preocupações e no que você quer que eles prestem atenção ao navegar pela internet. Se você achar que algum conteúdo oferece riscos, diga isso e explique as consequências de passar tempo navegando por ali.
Crie suas próprias regras (com eles!)
É normal sentirmos que temos pouco controle sobre o que as crianças consomem nos dispositivos eletrônicos. Então, Melinda defende estabelecer alguns limites com eles. Ela orienta que os pais ou responsáveis conversem com os pequenos para estabelecer algumas regras e expectativas do uso digital.
“Você pode criar guias que criem um equilíbrio, e ensinar as crianças a como usar as telas de maneira construtiva”, escreveu ela. “Além disso, ajuda a evitar efeitos não insalubres que possam crescer”.
A jornalista orienta, ainda, a ponderar sobre: perda de sono (estabelecer um “toque de recolher” para aparelhos digitais); segurança (se as crianças poderão usar os aparelhos sozinhas ou se haverá aplicativos de controle parental nos dispositivos); e brigas (minimizá-las delineando se os jovens precisarão de sua permissão para usar as telas).
É importante, salienta a escritora, deixar com que as crianças também participem da criação deste guia. Para ela, os menores têm que ter abertura para falar sobre isso com os mais velhos.
Use o tempo de tela para o bem das crianças
Ensine às crianças que as telas e a tecnologia não são más influências. Longe disso: elas podem ser grandes ferramentas para conexão, aprendizado e, ainda, crescimento. Há aplicativos que podem ensinar nossos filhos o alfabeto, as cores, leitura, aprender outra língua e até mesmo conteúdo programático de disciplinas escolares.
Melinda Wenner Moyer sugere que os pais baixem aplicativos e jogos educacionais para os filhos. Desta forma, eles podem associar uma coisa à outra e entenderem que aquele tempo de tela pode ser usado de forma benéfica e divertida ao mesmo tempo.
Uma dica que ela dá é conversar com eles após usarem os dispositivos eletrônicos e perguntar o que aprenderam.
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