Trabalhadores estão prestes a perder ESTE direito trabalhista; confira agora
Criado em meio à crise econômica provocada pela pandemia, o benefício ajudou milhões de brasileiros.
Em 2019, durante o governo de Jair Messias Bolsonaro, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) ganhou uma nova modalidade de resgate: o saque-aniversário.
Isso aconteceu porque o cenário pandêmico resultou em uma grande crise financeira, uma vez que, por exemplo, muitas pessoas ficaram economicamente paradas devido ao isolamento.
Além disso, outros fatores como a guerra entre a Rússia e a Ucrânia também influenciaram a inflação durante a pandemia.
No entanto, o atual ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho (PT), defende o fim do saque-aniversário do FGTS. Mas, por quê? Descubra a seguir!
Antes de tudo, entenda o objetivo do FGTS
Instituído em 1966, o FGTS é um direito trabalhista com a finalidade de proporcionar uma espécie de reserva financeira para situações específicas.
Uma das principais funções do fundo é servir como uma salvaguarda econômica para o trabalhador em momentos de necessidade.
Tal reserva é alimentada através do depósito mensal feito pelo empregador, correspondente a 8% do salário do empregado.
Os recursos acumulam-se ao longo do tempo, gerando um montante que pode ser acessado em determinadas circunstâncias.
(Imagem: divulgação)
Entre as situações em que o FGTS pode ser utilizado estão:
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Demissão sem justa causa;
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Aquisição de moradia própria por meio do financiamento habitacional;
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Aposentadoria;
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Casos de doenças graves ou terminais;
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Desastres naturais que afetem a moradia do trabalhador.
O fundo, portanto, proporciona uma rede de segurança financeira para os trabalhadores em momentos de vulnerabilidade.
Dado o objetivo, o ministro Marinho, acredita que o saque-aniversário o distancia do seu objetivo principal e pode, portanto, deixar os trabalhadores em uma situação difícil.
Saque-aniversário do FGTS está próximo do fim?
Há um Projeto de Lei (PL) que defende o fim do saque-aniversário do FGTS. O texto está em tramitação na Câmara dos Deputados, onde está sendo submetido a discussões e análises.
O processo inclui a avaliação minuciosa do PL por comissões temáticas dentro da Câmara, nas quais aspectos técnicos e jurídicos são examinados em profundidade. Após essa fase na Câmara, o projeto segue para o Senado Federal.
Se a proposta legislativa for aprovada nas duas casas legislativas, para que o fim seja definitivo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve sancionar a nova lei e publicá-la no Diário Oficial da União (DOU).
Ainda não é correto afirmar com certeza que o saque-aniversário do FGTS pode acabar. Porém, fontes confiáveis afirmam que grande parte dos componentes do atual governo apoia a extinção do benefício. O jeito é esperar para ver!
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