Diabéticos vivem mais com este simples truque de treino – descubra agora!

Estudo foi conduzido por biólogos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A importância dos treinos de resistência, como a musculação e o funcional, para aumentar a expectativa de vida de pessoas que vivem com diabetes foi comprovada por um estudo conduzido por biólogos da Universidade de Campinas (Unicamp). Por enquanto, a pesquisa só foi feita em ratos. Entretanto, já mostrou resultados promissores nos roedores.

Foi avaliado o impacto dessas atividades na saúde de ratos com diabetes tipo 1. No decorrer dos testes, ficou claro que a musculação foi capaz de impedir a disfunção e a morte das células pancreáticas dos animais.

Os animais foram submetidos a treinos de força cinco vezes por semana durante quase três meses, com intensidades progressivas. Após dez semanas de exercícios de resistência muscular, observou-se a melhora na tolerância à glicose e redução dos níveis de glicemia nos roedores. Além disso, o pâncreas dos animais foi capaz de secretar mais insulina naturalmente e também processou melhor o açúcar.

Isso pode indicar que musculação e outros treinos de resistência podem fazer com que os animais fiquem menos dependentes de medicação e uso externo de insulina para controlar a diabetes.

Relação entre musculação e outros treinos de força com tratamento de diabetes

Os cientistas por trás da pesquisa destacaram que a musculação é tão benéfica quanto os exercícios aeróbicos – como corrida e natação –  para controlar a diabetes. Os aeróbicos, aliás, já eram recomendados para controlar a doença.

A pesquisadora Gabriela Alves Bronczek, uma das responsáveis pelo estudo, afirmou que as moléculas liberadas durante a musculação podem melhorar o funcionamento das células dos ratos e, com isso, proporcionar todos os benefícios do treino aeróbico. A descoberta pode abrir caminhos para uma prescrição mais eficaz de atividade física para pacientes com diabetes.

Novas abordagens

Além disso, o estudo mostrou que ainda pode haver um melhor entendimento de como a atividade física impacta na homeostase glicêmica. Mais do que isso, o artigo publicado sugere a possibilidade de novas abordagens para controle e tratamento da diabetes.

Bronczek menciona, ainda, a possibilidade de isolar as moléculas produzidas pelo pâncreas dos ratos que se exercitaram e utilizá-las em pacientes com diabetes tipo 1, por meio de síntese ou isolamento. Isso pode representar uma nova abordagem terapêutica para o tratamento dessa condição, proporcionando alternativas aos medicamentos tradicionais.

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