Um grande perigo: essas são as aranhas mais tóxicas, segundo a ciência
A ciência registrou uma ampla variedade de aranhas venenosas, mas algumas recebem o destaque pela potência tóxica existente.
As aranhas são criaturas comuns e amplamente encontradas em todo o mundo. Embora existam cerca de 43.000 espécies conhecidas de aranhas, é importante notar que nem todas elas são venenosas. Dessas, algumas são tóxicas.
Das inúmeras espécies existentes, apenas cerca de 25 são conhecidas por terem causado danos graves ou até mesmo morte em humanos.
No entanto, é importante salientar que a definição de “aranha mais mortal” pode variar dependendo de diferentes fatores, como a gravidade das reações tóxicas e a disponibilidade de tratamentos médicos adequados.
As aranhas mais tóxicas do mundo
Dentre as aranhas frequentemente citadas como causadoras de morte ou ferimentos graves em humanos, destacam-se as aranhas-teia-de-funil (Atrax), as aranhas-viúvas-vermelhas e negras (Latrodectus), as aranhas-banana e errantes (Phoneutria) e as aranhas reclusas (Loxosceles).
Essas espécies têm recebido maior atenção devido aos efeitos tóxicos que seus venenos podem causar em humanos.
Embora as aranhas mencionadas possuam venenos potentes e estruturas adequadas para perfurar a pele, é importante destacar que elas não representam um grande perigo para os seres humanos.
De fato, de acordo com a Associação Americana de Centros de Controle de Venenos (AAPCC, sigla em inglês), em 2021, houve apenas um caso relatado de morte por picada de aranha nos Estados Unidos.
Além disso, na Austrália, onde existem algumas das aranhas mais venenosas do mundo, não houve relatos de mortes por picada de aranha desde a década de 1980. Esses dados indicam que os encontros com aranhas venenosas e os incidentes graves são eventos raros.
Ainda assim, é sempre importante estar ciente e tomar precauções ao lidar com aranhas potencialmente perigosas.
Rick Vetter, um pesquisador associado aposentado do Departamento de Entomologia da Universidade da Califórnia, Riverside, cujo trabalho se concentrou em aranhas medicamente relevantes, afirmou que ter um encontro fatal com uma aranha é incrivelmente raro.
Ele enfatizou que, considerando todas as possíveis adversidades da vida, se as aranhas são a maior preocupação de alguém, então essa pessoa está vivendo uma boa vida.
Suas palavras reforçam a ideia de que os incidentes graves envolvendo aranhas são extremamente incomuns e que a maioria das pessoas não precisa se preocupar excessivamente com elas.
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