Sensor descartável para medir glicose é conquistado pela UFG e pode custar apenas R$ 0,10

Se você possui diabetes e está cansado de furar o seu dedo para medi-la, veja abaixo a nova conquista na área da saúde.

Para as pessoas que possuem diabetes, a nova conquista de uma pesquisadora será um sucesso. Ellen Flávia Moreira Gabriel, pesquisadora da Universidade Federal de Goiás (UFG), desenvolveu um sensor de glicose descartável capaz de medir a glicose através da lágrima do paciente. Veja abaixo detalhes dessa novidade que promete ajudar milhões de pessoas.

Pacientes com diabetes podem comemorar

Há uma nova tecnologia que está chegando à área da saúde. Conforme a pesquisadora Ellen Flávia, o sensor foi nomeado de biossensor colorimétrico e, além de ser descartável, é capaz de medir a glicose do paciente apenas encostando próximo ao olho.

A grande ideia é que ele seja distribuído no Sistema Único de Saúde (SUS), pois, além de ser simples, ele custa apenas R$ 0,10. Isso porque o sensor é feito de papel, diferentemente dos demais que são fabricados com materiais mais caros.

Detalhes do sensor

Sensor de glicose.
Foto: Divulgação/UFG.

Ellen diz que uma das grandes intenções era evitar que o paciente tivesse a necessidade de furar o dedo várias vezes ao dia. Além disso, a pesquisadora provou a correlação direta entre a glicose do sangue e a glicose da lágrima.

O sensor de papel colorimétrico é bem semelhante aos sensores portáteis de gravidez. Ele pode oferecer uma resposta positiva ou negativa, como, também, quantitativa.

A pesquisa

A pesquisa foi desenvolvida no Laboratório de Microfluídica e Eletroforese do Instituto de Química (IQ), da UFG, sobre a supervisão do professor Wendell Coltro.

Segundo a UFG, o projeto teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Bioanalítica (INCT-Bio).

Conquista

Além do sensor, a pesquisa de Ellen foi capaz de pantear outro produto, um injetor hidrodinâmico alternativo. Conforme a Universidade, esse instrumento é direcionado para a eletroforese, uma técnica usada na separação analítica dos constituintes de amostras como de lágrimas, sangue, água, alimentos, entre outros.

Esse sistema permite uma melhor separação dos constituintes e, assim, melhora a resposta da técnica empregada, bem como aumenta a confiabilidade dos resultados.

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