Usuários de aparelhos Android podem ter sido vítimas do novo malware

Fique por dentro desses vírus de aplicativos bancários.

Cerca de um bilhão de downloads feitos por celulares com sistema operacional Android podem ter sido atingidos por malwares. Essa informação foi divulgada por meio da plataforma de segurança Zimperium.

Segundo a empresa, os pesquisadores catalogaram 10 tipos de vírus muito encontrados em aplicativos bancários. O mais impressionante é que esses números incluem apenas os 639 aplicativos financeiros que estão disponíveis na loja de aplicativos do sistema Android, a Google Play.

Para saber mais sobre os downloads que podem ter sido afetados por malwares, confira o artigo na íntegra!

Leia mais: Novo vírus pode atacar seu dispositivo android: saiba como identificar.

Os riscos dos malwares

No relatório elaborado pela Zimperium, citado anteriormente, os pesquisadores analisaram os 10 tipos de vírus trojan mais encontrados em aplicativos bancários. Apenas nos Estados Unidos, cerca de 121 aplicativos costumam ser alvo de criminosos que espalham diferentes malwares. Apenas esses já somam mais de 280 milhões de downloads.

Tais vírus normalmente assumem forma de aplicativos de utilidade, como, por exemplo, app de filtros para redes sociais. No entanto, seu foco real consiste em infiltrar os sistemas do smartphone para roubar credenciais e realizar transferências.

A Zimperium descobriu que o trojan bancário mais ativo, encontrado em mais de 50% dos aplicativos analisados, é o Teapot. Nesse aspecto, também foi possível identificar que o vírus Exibe Compact D (Octo) foi o malware mais utilizado há cerca de cinco anos.

Sua utilização mais presente, além dos Estados Unidos, foi em países como Reino Unido, Itália, Turquia e Austrália. O Brasil não aparece entre as nações e serviços mais atingidos, porém não significa que esteja imune. Foram encontrados dois ataques voltados diretamente a usuários brasileiros do Itaú, realizados pelo vírus ExbotCombat.

Foi possível analisar também, mediante a pesquisa, que os criminosos não estão interessados em aplicativos tradicionais. Em vista disso, direcionam seus esforços aos aplicativos com soluções mais modernas, como por exemplo aqueles que oferecem investimento em criptomoedas e pagamentos digitais.

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