Veja o que mais de 24 milhões de pessoas fazem para economizar em streamings
Pesquisa revelou que cerca de 40% dos novos assinantes de serviços de streaming aderiram a essa prática inusitada só no ano passado.
Entreter-se por meio de filmes e séries pelos serviços de streaming de fato está se tornando inviável por causa dos preços elevados de alguns de algumas plataformas.
Atualmente, se um brasileiro resolver assinar todos os serviços de streaming disponíveis, ele pode facilmente ultrapassar a marca dos R$ 5.000 por ano.
Esse certamente é um valor bem ‘salgado’ para muitas pessoas, especialmente ao considerarmos que há outros gastos essenciais a se considerar no mês.
Contudo, apesar dos preços altos, muitas pessoas têm encontrado maneiras de não desembolsar mais para assistir a seus títulos favoritos.
Gastos com streaming estão cada vez mais altos – Imagem: Money Times/Reprodução
Como não gastar muito para se entreter?
Uma pesquisa recente, chamada ‘Antenna’ e que teve seus dados mencionados pelo The New York Times, identificou uma prática que está se tornando comum nos Estados Unidos e no Brasil e que não viola nenhuma lei.
A pesquisa revelou que um número significativo de pessoas está adotando o que eles chamaram de ‘churn serial‘.
Mas o que isso significa, afinal?
Basicamente, as pessoas têm assinado um serviço de streaming e, a partir disso, usufruem dos seus conteúdos por um mês grátis.
Caso não encontrem nada que as interesse o suficiente para continuar na plataforma, simplesmente cancelam a assinatura.
A pesquisa também mostrou que muitas pessoas têm escolhido usar essa estratégia para assistir a um título específico.
Caso contrário, depois, essa mesma assinatura de streaming ficaria ‘parada’ e, no mês seguinte, a mesma cobrança seria feita sem que o usuário estivesse usufruindo.
Então, basicamente, por meio dessa técnica, paga-se apenas pelo período que o assinante de fato usará a plataforma de com frequência.
Estratégia em números
Os números dessa estratégia impressionam: cerca de 40% dos novos assinantes de serviços de streaming no ano passado aderiram a essa prática. Isso representa mais de 29 milhões de americanos que estão seguindo esse modelo.
Um exemplo concreto é o caso de Josh Meisel e sua esposa, que assinaram o Peacock para assistir a ‘Poker Face’.
Após concluírem a série, eles cancelaram a assinatura antes do próximo ciclo de cobrança. E não pararam por aí; repetiram o mesmo processo com outros serviços de streaming.
Não é fácil agradar o cliente
Diante desse cenário, as empresas de streaming têm se esforçado para se adaptar e atrair mais clientes ao mesmo tempo que buscam aumentar seus lucros e investimentos em novas produções.
Um exemplo notável é a estratégia adotada pelo Disney+. Ao combinar sua plataforma com a ESPN+ e o Hulu, a empresa conseguiu atrair um número significativo de novos assinantes.
Essas mudanças mostram que o mercado de streaming está em constante evolução, buscando atender às demandas e comportamentos do público, mas que não deixa de enfrentar impasses nesse cenário.
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