Você achou 2023 quente? 2024 vai ser pior, segundo cientistas

Estima-se que o novo ano vá tirar o posto do ano passado, se tornando o mais quente de toda a história.

O ano de 2023 foi lotado de recordes climáticos negativos no que tange ao aumento das temperaturas no planeta. Para se ter uma ideia, o programa europeu Copernicus, focado na observação da Terra, estabeleceu o ano passado como o mais quente em 125 mil anos.

Outro dado alarmante é que em 2023 o mundo ficou 1,48ºC mais quente do que era antes da Revolução Industrial, ocorrida na segunda metade do século 19.

Apesar de todo esse calor alarmante, parece que a “brincadeira” ainda não acabou. De acordo com James Hansen, ex-climatologista da NASA, e alguns de seus pares, 2024 vai ser ainda mais quente que em 2023, chegando a mais de 1,5ºC de elevação térmica.

Mas, como?

(Imagem: divulgação)

Dentre os principais motivos para a elevação das temperaturas no ano passado está o El Niño, um fenômeno climático que basicamente aquece a água dos oceanos e a atmosfera, por consequência.

Em 2024, essa “coisa” segue firme e deve continuar afetando não apenas a sensação térmica, mas também impactando o ciclo de chuvas e desestabilizando outros fenômenos climáticos.

Por outro lado, os especialistas afirmam que mesmo quando El Niño finalmente for embora e houver uma queda nas temperaturas, a diferença sentida não será tão grande, haja vista que o aquecimento global que já vem acontecendo há décadas segue seu fluxo de normalidade.

Esse fenômeno, por sua vez, também faz parte de ciclos climáticos que se repetem com frequência em nosso planeta. Porém, desde a Revolução Industrial o aquecimento global vem sendo acelerado e potencializado por várias ações humanas que desencadeiam o famigerado efeito estufa.

Os efeitos do aquecimento global incluem a destruição de ecossistemas, extinção de animais e plantas, derretimento das calotas polares, secas extremas, queimadas espontâneas e, claro, as mudanças climáticas que incluem não apenas o aquecimento anormal, mas também o surgimento de tempestades e a inundação de áreas antes não alagadas.

(Imagem: divulgação)

Para tentar frear o avanço do aquecimento global, governos do mundo inteiro, bem como a Organização das Nações Unidas (ONU), têm implementado medidas de controle e combate a ações humanas que potencializam esse fenômeno, como a queima de combustíveis fósseis e o desmatamento florestal, por exemplo.

Através de tratados com o Acordo de Paris, celebrado em 2015, espera-se desviar, pelo menos parcialmente, o rumo potencialmente catastrófico que o planeta parece estar tomando.

* Com informações de ScienceAlert

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