Alerta científico: ESTAS profissões causam uma queda intelectual

A pesquisa conduzida pelo Hospital Universitário de Oslo, na Noruega, revelou descobertas significativas sobre profissões associadas a um maior risco de declínio cognitivo ao longo da vida adulta.

Analisando os registros de saúde e informações profissionais de 7 mil noruegueses, os pesquisadores identificaram padrões claros entre as ocupações e o impacto na saúde mental.

Tais trabalhos geralmente envolvem atividades que não desafiam significativamente o cérebro e podem levar a uma falta de estimulação mental ao longo do tempo.

Por outro lado, as profissões que exigem pensamento complexo, resolução de problemas e habilidades cognitivas avançadas foram associadas a um menor risco de declínio cognitivo.

Profissões que causam declínio cognitivo

De acordo com o estudo, ocupações que envolvem tarefas repetitivas e com pouca demanda cognitiva estão fortemente ligadas a um aumento de queda em habilidades intelectuais.

Entre os trabalhos mais rotineiros identificados estão empregos domésticos, segurança, construção civil e serviços postais.

Advogados, médicos, contadores e professores foram destacados como exemplos de carreiras estimulantes que podem ajudar a preservar a saúde do cérebro na velhice.

Tais profissionais lidam com desafios intelectuais constantes em seus trabalhos, o que pode ajudar a manter a memória e as habilidades cognitivas afiadas ao longo dos anos.

Pesquisa indica as profissões que causam declínio mental – Imagem: Reprodução

Trine Edwin, líder da equipe de pesquisa, enfatiza a importância das descobertas, destacando que a escolha de uma ocupação que demande pensamento complexo é crucial para preservar a memória e habilidades cognitivas na velhice.

A pesquisadora ressalta ainda o papel do ambiente de trabalho na promoção da saúde cognitiva, sugerindo que ambientes profissionais estimulantes podem proteger as pessoas contra o declínio cognitivo.

Tais resultados destacam a necessidade de uma abordagem mais holística para a saúde ocupacional, em que, além de considerar os aspectos físicos do trabalho, também se leve em conta o impacto cognitivo das ocupações.

A partir das descobertas, políticas e práticas podem ser implementadas para promover ambientes de trabalho mais enriquecedores e estimulantes, visando proteger a saúde mental dos trabalhadores ao longo de suas vidas.

Com informações do site Notícias ao Minuto.