Arqueóloga encontra pegada de dinossauro de 166 milhões de anos 'sem querer'; veja
Encontrado na chamada 'Costa dos Dinossauros', o registro fóssil tem características de um animal feroz com mais de 3 metros de altura.
Uma impressionante pegada de dinossauro de 80 centímetros foi encontrada na Inglaterra “sem querer” durante uma trilha da arqueóloga Marie Woods.
De acordo com as análises, o registro tem cerca de 166 milhões de anos e apresenta características semelhantes a de um megalossauro.
A pegada é uma das marcas mais preservadas do espécime que já foi encontrada na Bacia de Cleveland, em Yorkshire, na Inglaterra, desde 1934.
Essa mesma região é conhecida como a Costa dos Dinossauros, devido ao antigo ecossistema de espécies que habitaram a planície costeira jurássica há cerca de 160 e 175 milhões de anos.
Maior registro de dinossauro na região inglesa
“Esse espécime não apenas representa a maior pegada de terópode encontrada em Yorkshire, mas, ao estudar o ângulo da pegada, sua forma e as impressões das garras, o fóssil fornece informações sobre o comportamento desse indivíduo de cerca de 166 milhões de anos atrás”, disse Dean Lomax, um dos pesquisadores do estudo arqueológico.
Já para John Hudson, outro autor da publicação, os principais aspectos da pegada apontam que o dinossauro era feroz e muito parecido com o megalossauro. A pegada sugere ainda que o animal tinha cerca de 2,5 a 3 metros de altura de anca.
(Imagem: Proceedings of the Yorkshire Geological Society/Reprodução)
Pegada de dinossauro encontrada sem querer
A informação mais inusitada sobre esse registro histórico é que a sua localização foi feita por acaso por uma das pesquisadoras do estudo, como citamos no início do artigo.
Em abril de 2021, Marie Woods fazia uma trilha na região quando achou a pegada. Depois, a arqueóloga achou na região outras cinco marcas parecidas dos espécimes antigos. No entanto, a descoberta aparenta ser a maior pegada localizada desde 1934.
Após o grande acontecimento, os pesquisadores da região retiraram o registro do local e realizaram uma recuperação do material histórico para preservar suas características.
Por último, a pesquisa completa sobre esse achado foi publicada na revista científica Proceedings of the Yorkshire Geological Society.
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