Assembleia Geral da ONU aprova novas medidas para o fim do conflito na Ucrânia

Durante a última quinta-feira, 23, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), por meio de votação, aprovou novas medidas resolutivas para o fim da guerra na Ucrânia. Foram 141 votos a favor da resolução, 32 abstenções e 7 votos contra.

O Brasil contribuiu com o voto a favor do fim da guerra e foi o único país do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) a votar a favor das medidas de paz. Índia, China e África do Sul se abstiveram.

Posicionamento do Brasil não criou implicações com a Rússia

O Brasil tem mantido a postura equilibrada frente aos assuntos internacionais. O presidente Lula, por exemplo, afirmou que não vai enviar munições de tanques para a Ucrânia, pois isso estenderia o prazo para o fim do conflito.

Além da votação a favor, o Brasil também sugeriu que a ONU pudesse acrescentar um parágrafo ao texto que prevê o fim do clima hostil entre a Rússia e a Ucrânia.

Apesar do voto brasileiro ser contra os russos, país pertencente do bloco econômico do Brics, a Rússia afirmou que a postura do Brasil foi respeitada por não ceder à pressão dos EUA para enviar munição ao exército ucraniano.

Votação na ONU prevê o fim da guerra na Ucrânia

Antes de dar início aos procedimentos da votação, António Guterres, secretário-geral da ONU, apresentou porcentagens sobre os efeitos da guerra. Conta-se 8 mil mortos até o momento e além desse dado, 40% dos ucranianos necessitam de auxílio humanitário.

A aprovação do texto antecedeu a data que marca um ano do início da guerra. Hoje, 24 de fevereiro, completa-se um ano desde o início do conflito.

Esta medida de paz aciona a segurança internacional de todos os países, fazendo com que os laços possam ser fortalecidos. A resolução emite o comunicado de respeito aos ucranianos e ao país, solicitando o fim da guerra. No entanto, pode não ocorrer tão bem na prática.

A Rússia se manifestou após a votação fazendo críticas aos países do Ocidente. De acordo com o que dissera, a guerra tem sido movimentada pelos países ocidentais e todos eles têm apoiado a chamada “guerra híbrida”, o que afetou a crise de alimentos na Ucrânia.

O texto aprovado prevê que os limites da humanidade sejam respeitados, assim como busca formas de encontrar a paz.