O calendário gregoriano surgiu a partir de uma mudança feita em 1582, no calendário juliano.
Tal modificação consistiu em ajustar o ano civil (calendário) ao ano solar (que corresponde ao movimento que a Terra realiza em volta do Sol).
Assim, durante o Concílio de Trento, em 1545, a Igreja Católica decidiu realizar algumas alterações no seu calendário.
Coube a Gregório XIII, então papa católico, a organizar o novo calendário que passou a se chamar calendário gregoriano.
O objetivo era ajustar a Páscoa com o equinócio de primavera no Hemisfério Norte. Então, Gregório XIII, determinou que o próximo dia, que seria 4 de outubro de 1582, desse um salto de 11 dias, passando a ser o dia 15 de outubro do mesmo ano.
Essa foi a forma encontrada para diminuir a diferença entre o ano civil e o ano solar.
Além disso, os dias bissextos ocorreriam apenas nos anos que não fossem centenários, isto é, que não terminassem em 00, ou que não fossem divisíveis por 400.
Quase a totalidade dos países católicos aderiram às mudanças. No entanto, vários outros a recusaram, contribuindo para a existência de mais de um calendário no mundo cristão.
A Grécia e a Turquia foram os últimos países do continente europeu a incorporar o calendário gregoriano. O primeiro país o adotou em 1923, e o segundo, em 1926.
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