Carl Rogers
O psicólogo Carl Rogers foi o responsável pela criação de uma Teoria da Personalidade. Ele explica alguns comportamentos da consciência do indivíduo em relação a si mesmo e a outras pessoas.
De acordo com o psicólogo Abrahan Maslow, Rogers foi uma figura de extrema importância para o acesso dos psicólogos ao universo clínico. Área que antes só era dominada por psiquiatras ou psicanalistas.
Enquanto terapeuta, ele sempre demonstrava o conhecimento sólido para as suas pesquisas e observações clínicas.
Biografia de Carl Rogers
Carl Rogers nasceu no dia 8 de janeiro de 1902 em Oak Park, Estados Unidos. Filho de família tradicional protestante, ele sempre foi incentivado ao trabalho duro, assim como valores religiosos.
Aos doze anos, mudou-se com sua família para uma fazenda. Foi onde seu interesse pelas ciências agrárias e naturais surgiu, principalmente pela terra boa para o plantio.
Estudou na Universidade de Wisconsin, onde inicialmente estudou Ciências físicas e biológicas. Se formou em 1924 e, para corresponder às expectativas da família, começou a frequentar o Seminário Teológico Unido, em Nova Iorque. Foi quando ele recebeu uma liberal visão da filosofia da religião.
Logo, transferiu-se para Teachers College da Columbia University e foi introduzido à Psicologia. Ele concluiu o mestrado em 1982 e o doutorado em 1931.
Suas primeiras experiências clínicas foram como interno do Institute for Child Guidance . Após receber o título de doutor, Carl se ingressou na equipe do Rochester Center, do qual passaria a ser diretor.
Em 1945, Rogers tornou-se professor de Psicologia da Universidade de Chicago e ainda foi secretário executivo do Centro de Acolhimento Terapêutico.
Em 1957, Rogers passou a ministrar aulas na Universidade de Wisconsin, onde de formou. Trabalhou lá até 1963. No ano seguinte, ele se associou ao Centro de Estudos da Pessoa, na Califórnia.
Foi eleito presidente da Associação Americana de Psicologia duas vezes e ainda recebeu da mesma associação os prêmios de melhor profissional e melhor contribuição Científica.
Carl Rogers faleceu no dia 4 de fevereiro de 1987, em San Diego, Califórnia, Estados Unidos.
Teoria da personalidade de Carl Rogers
A Teoria da Personalidade, é definida por Rogers como uma força pessoal e nativa para a auto-realização. Com isso, surgem alguns sentido, como o “Self”, que se refere à consciência que o próprio indivíduo tem de si mesmo. Nesta definição, é possível destacar que a pessoa pode não ser o que realmente é na frente de outras pessoas.
Para Rogers, as experiências são fundamentais para a definir a pessoa. Segundo ele, para uma auto-realização, o individuo deveria ter o mais alto nível de saúde psicológica.
As pessoas com essa característica teriam uma mente mais aberta e com a capacidade de pensar por si próprio e não por opiniões alheias. Além disso, esses indivíduos sempre buscam melhorar.
Nisto, entende-se que o homem é protagonista de sua própria vida, mas também depende de intervenções externas de outros indivíduos e ambientes para a construção de sua consciência.
Em relação às emoções, Rogers explica que cada indivíduo pode ter a consciência do que sente. Mas, a partir do momento em que essa pessoa nega seus sentimentos para a consciência, essa percepção será distorcida.
Ao intelecto, ele acredita que as experiências podem ser integradas à inteligência de forma permanente. Se for de forma mais livre, a pessoa consegue operar seu intelecto de forma mais harmônica.
Livros de Carl Rogers
Confira alguns livros de Carl Roger:
- Tornar-se pessoa (1956);
- Um jeito de ser (1980);
- Liberdade para aprender (1969);
- Sobre o poder pessoal (1977);
- Novas formas do amor (1972).
Frases de Carl Rogers
“Ser empático é ver o mundo com os olhos do outro e não ver o nosso mundo refletido nos olhos dele.”
“Por aprendizagem significativa, entendo , aquilo que provoca profunda modificação no indivíduo. Ela é penetrante, e não se limita a um aumento de conhecimento, mas abrange todas as parcelas de sua existência.”
“O paradoxo curioso é que quando eu me aceito como eu sou, então eu mudo.”
“Descobri que sou mais eficaz quando posso ouvir a mim mesmo,aceitando-me, e quando posso ser eu mesmo.”
“A “vida boa” é um processo, não um estado. É uma direção, não um destino.”
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