Colonização inglesa

A colonização inglesa foi responsável por povoar a região que hoje corresponde ao território dos Estados Unidos.

O século XV é marcado pelas grandes navegações utilizadas para a expansão econômica das nações europeias. Portugal foi o pioneiro nas navegações marítimas, seguido pela Espanha. Por isso, os dois países conseguiram colonizar tantas regiões localizadas no continente americano.

O êxito da expansão marítima de ambos os países encorajou outras nações europeias a se lançarem em alto mar em busca de relações comerciais lucrativas. A Inglaterra foi uma delas.

Por isso, a colonização inglesa começou tardiamente se comparada às colonizações de Portugal e Espanha. Iniciou-se com pequenos povoados que formaram, com o passar do tempo, as Treze Colônias dos Estados Unidos.

Resumo

A entrada dos ingleses no processo de colonização foi considerada tardia na prática da colonização. A ocupação dos territórios ocorreu de modo espontâneo. As características do litoral norte-americano muito contribuíram para o processo.

O governo da rainha Elizabeth I (1558 – 1603) foi caracterizado pelo investimento na economia mercantilista e no comércio marítimo. A pirataria foi uma importante prática de obtenção de lucros por meio de assaltos de navios espanhóis que iam do Caribe à Europa.

Nesse período tentaram colonizar a região norte-americana, organizando três expedições dirigidas por Walter Raleigh. Entretanto, não obtiveram sucesso. O processo de colonização inglês só começou a ter êxito com a política de cerceamentos, que tirou milhares de agricultores de suas terras os forçando a se refugiarem no Novo Mundo.

Ao mesmo tempo, os conflitos religiosos que ocorriam na Inglaterra motivaram a imigração dos puritanos ingleses ao continente americano.

Em 1620, o navio Mayflower saiu da Inglaterra embarcando pequenos burgueses, comerciantes, artesãos, camponeses e pequenos proprietários dispostos a se instalarem em um território onde poderiam praticar livremente sua religião, além de terem grandes chances de prosperarem financeiramente por serem as primeiras pessoas dispostas a criarem uma nova vida no local.

A primeira colônia fundada pelos colonos foi Plymouth – atual Massachusetts. O processo de colonização começou a ganhar novos contornos por meio das ações dos indivíduos.

A colonização da Região Norte se caracterizou pela consolidação de pequenas propriedades que adotavam a mão de obra livre como forma de trabalho. Tal prática permitiu a formação de um comércio diversificado, baseado na manufatura e no surgimento de um mercado consumidor.

Já na Região Sul, as características climáticas e geográficas permitiram um processo de colonização diferente. O solo fértil e o clima subtropical propiciaram uma colonização semelhante às colonizações praticadas pelos portugueses e espanhóis.

A adoção de plantations (tipo de sistema agrícola que ocorre em latifúndios com mão de obra escrava e baseado na monocultura de exportação) permitiu o aparecimento de grandes fazendas produtoras de algodão, tabaco, arroz e índigo.

A grande demanda de produção viu na escravização de pessoas vindas da África a melhor forma de produzir em larga escala e garantir o lucro dos donos das terras.

A Região Central foi ocupada tardiamente e se caracterizou em uma economia baseada na produção agropecuária e nas atividades comerciais. As primeiras colônias dessa região surgiram por volta do final do século XVII, com as colônias do Delaware e da Pensilvânia, marcadas pela liberdade religiosa e pelo pensamento liberal.

A Região Central foi muito importante para a estruturação das ações que acabaram com a dominação inglesa no território.

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