Comer atum faz mal? Veja se há risco de contaminação por mercúrio
Entenda os riscos do consumo de atum em relação ao mercúrio e como a escolha sustentável pode preservar os ecossistemas marinhos.
O atum, conhecido por ser um alimento versátil e nutritivo, é amplamente consumido ao redor do mundo. Rico em proteínas, minerais e vitaminas, ele também carrega uma preocupação significativa: a presença de mercúrio.
Esse metal, que se acumula nos oceanos devido à atividade humana, tem levado especialistas a questionar os riscos associados ao consumo excessivo desse peixe.
Apesar de raro, o envenenamento por mercúrio é um perigo que não pode ser ignorado. O aumento contínuo dos níveis dessa substância nos peixes levanta questões de saúde, especialmente no que se refere aos seus efeitos no cérebro humano.
Diante disso, surge a dúvida: é seguro comer atum? A resposta parece estar na moderação.
Benefícios vs riscos do atum
Foto: Diane C Macdonald/Shutterstock
Embora o consumo moderado de atum seja considerado seguro, a Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos aconselha que crianças e mulheres grávidas limitem a ingestão a três porções semanais de atum enlatado.
Outros países chegam a sugerir a abstenção completa. Isso se deve ao fato de que peixes menores apresentam menor risco de contaminação por mercúrio.
O atum oferece benefícios cerebrais que podem superar os potenciais perigos do mercúrio, conforme apontam algumas pesquisas. No entanto, o consumo em excesso pode elevar perigosamente os níveis dessa substância no sangue, destacando a importância da moderação no consumo.
Além disso, a pesca do atum acarreta implicações ambientais significativas. Ao contrário de espécies cultivadas, como o salmão, a maior parte do atum é capturada na natureza. Esse método de pesca, especialmente com redes, pode devastar ecossistemas.
Em contrapartida, técnicas sustentáveis utilizam linhas individuais para capturar espécies menores.
Como comer atum sem medo?
A leitura atenta dos rótulos pode ajudar na escolha de atum capturado de forma sustentável. A ausência de informações sobre o método de captura muitas vezes indica um maior custo ecológico. Portanto, a escolha consciente pode mitigar os impactos ambientais.
No geral, o consumo de atum deve ser feito com cautela e responsabilidade. A ponderação entre os benefícios nutricionais e os riscos do mercúrio, aliada à consideração das práticas de pesca, é essencial para garantir tanto a saúde pessoal quanto a preservação dos ecossistemas marinhos.
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