Crise do coronavírus aumenta a procura por aplicativos de entregas
Com o avanço do novo coronavírus e a medida de isolamento social, aplicativos de entregas já percebem aumento na demanda pelo serviço.
Uma das principais medidas para contenção do novo coronavírus é o isolamento social. Escolas suspenderam aulas e empresas incentivaram o trabalho remoto durante o período da pandemia.
Do mesmo modo, muitos governos determinaram o fechamento de restaurantes e shoppings para evitar a aglomeração de pessoas. Como muitas estão em casa, a solução para fazer compras se tornou os serviços de entrega.
A Rappi, startup colombiana que opera em 60 cidades brasileiras, divulgou o aumento de aproximadamente 30% no número de pedidos na América Latina nos dois primeiros meses de 2020 em comparação aos dois últimos de 2019. De acordo com a empresa, as categorias mais procuradas são farmácia, restaurantes e supermercados.
Como a Rappi aponta, as pessoas estão se sentindo mais seguras em fazer um pedido pelo aplicativo para evitar contato social. Desde o começo de fevereiro, os pedidos cresceram cerca de 28% apenas na categoria farmácia.
Já o aplicativo iFood, da empresa brasileira Movile, declarou que é cedo para mensurar o impacto do coronavírus nas operações. Em nota, o iFood afirmou que ajusta suas operações rapidamente conforme as necessidades do mercado e que está sempre em contato com as autoridades, inclusive para tratar sobre a crise do coronavírus.
Da mesma forma, a Uber EATS, parte da empresa norte-americana Uber Technologies, também não forneceu dados sobre o andamento dos pedidos no Brasil. No entanto, a companhia destacou que monitora a situação do novo coronavírus ativamente.
Além disso, as empresas também estão realizando medidas de proteção para entregadores e consumidores. O iFood criou um fundo de 1 milhão de reais para colaboradores em quarentena e está testando uma forma de entrega sem contato.
A Uber EATS, por sua vez, fornecerá assistência financeira por até 14 dias aos motoristas e entregadores que forem diagnosticados com coronavírus ou que entrarem em quarentena por decreto de autoridades de saúde.
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