Curva da felicidade: pesquisa descobre quando acontece a “fase mais triste da vida”
Você já ouviu falar na "curva da felicidade"? Esse conceito tem o objetivo de indicar os principais momentos de altos e baixos da vida de uma pessoa. Entenda!
A felicidade pode ser definida como o estado de espírito mais procurado por todos durante a vida, apesar de não ser tão fácil assim de conquistá-la.
Surpreendentemente, pesquisas científicas indicaram que é possível determinar quando as pessoas estarão em momentos felizes e qual a época mais triste da vida.
Esse estudo ganhou o nome de “Curva da Felicidade” e revelou que o período de maior tristeza das pessoas está relacionado aos questionamentos e à quebra de expectativas da vida adulta.
Entenda de que forma e por que este momento tem idade certa para acontecer!
Quando acontece a Curva da Felicidade?
A fase mais triste da “curva da felicidade” acontece quando se está chegando aos 40 anos. De acordo com uma pesquisa realizada em 2020 pelo Escritório Nacional de Pesquisa Econômica dos Estados Unidos, é nessa idade que as pessoas atingem o pico do sentimento de tristeza e frustração.
Depois, ocorre uma mudança positiva seguida de novas perspectivas de vida. Já aos 50 anos, foi identificado que as pessoas têm mais sentimento de gratidão.
Para os pesquisadores David Blanchflower e Andrew Oswald, as análises feitas em diferentes pessoas demonstraram uma curva-padrão em formato de U. Essa representação em U facilita o entendimento sobre como a felicidade e a satisfação mudam ao longo da vida.
Ao mesmo tempo, o processo de envelhecimento começa a se apresentar com mais força, indicando uma relação com o tempo que também assusta muitas pessoas.
O conceito virou livro
O tema da curva da felicidade é tão recorrente que gerou o livro The Happiness Curve (A Curva da Felicidade), de Jonathan Rauch.
O autor estava enfrentando longos períodos de tristeza aos 40 anos, mesmo sabendo que muitos aspectos de sua vida estavam bem encaminhados. Ele tinha um relacionamento estável, não tinha problemas de saúde e tinha boas condições financeiras.
No entanto, Rauch acordava diariamente decepcionado e se sentindo um fracassado. Com o passar do tempo e a chegada dos 50 anos, ele começou a ter outro entendimento de vida mais positivo e teve outras percepções para compreender os altos e baixos que fazem parte da trajetória humana.
Em resumo, as pessoas crescem idealizando metas e esse ato pode gerar frustrações quando os objetivos não são alcançados.
Assim, a vida acaba se tornando uma montanha-russa de sentimentos conforme envelhecemos. A curva da felicidade representa a vida que idealizamos e ajuda a entender os momentos de crise que chegam com o aumento da idade.
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