Satélite SWOT: mudanças climáticas e o ciclo global da água
Venha descobrir como esse novo satélite poderá ajudar os cientistas.
O satélite Surface Walter and Ocean Topography (SWOT) de 1,2 bilhões de dólares, lançado pela NASA, visa promover aos cientistas, uma nova janela para as mudanças climáticas e para o ciclo global da água.
Sendo assim, vamos falar sobre alguns dos dados que o satélite SWOT fornecerá a ciência, contribuindo assim, para o avanço na hidrologia fluvial e também para as mudanças climáticas do mundo.
Satélite SWOT: uma nova lente sobre um mundo em aquecimento
O satélite SWOT foi lançado no dia 16 de dezembro deste ano na Base da Força Espacial Vandenberg, localizada na Califórnia. Essa missão foi liderada pela NASA e pelo Centro Nacional Francês de Estudos Espaciais, com o objetivo de tirar o radar dos corpos d’água, permitindo que os cientistas consigam medir e rastrear a elevação, extensão e movimento da água em todo o planeta terra.
Atualmente, existem entre 10.000 a 20.000 dados científicos publicamente disponíveis dos 6 milhões de lagos e reservatórios conhecidos. O SWOT será capaz de medir quase todos eles e isso ocorrerá a cada 10 ou 11 dias.
Os dados que serão fornecidos pelo mais novo satélite da NASA são de suma importância para os cientistas, portanto, esse é um projeto de grande magnitude. Sendo assim, o SWOT promete gerar diversos avanços na hidrologia fluvial e consequentemente, nas mudanças climáticas.
Além disso, o SWOT será capaz de fornecer medições de alta resolução, permitindo que os cientistas consigam rastrear correntes, redemoinhos e o fluxo e refluxo das marés. Para contribuir com os avanços promovidos pelo satélite, um consórcio internacional – envolvendo países como Estados Unidos (EUA), Austrália, França e outros – surgiu com o objetivo de promover expedições de campo em 18 locais oceânicos em todo o mundo, ajudando assim, a calibrar os dados do SWOT.
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