O ataque de AIT sofrido por Renato Aragão, gera confusão com o AVC

Após sofrer um Ataque Isquêmico Transitório (AIT), o ator Renato Aragão foi internado aos 82 anos no Hospital Samaritano, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e logo em seguida, ao seu problema de saúde, surgiram muitas dúvidas sobre a diferença entre AIT e AVC e muitas pessoas começaram a confundir o que de fato havia acontecido com o ator.

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Entenda a diferença entre o AIT e o AVC

Confira agora quais as características, sinais e sintomas que diferem o Ataque Isquêmico Transitório (AIT) do Acidente Vascular Cerebral (AVC):

Ataque Isquêmico Transitório (AIT)

O AIT acontece quando uma artéria cerebral se rompe ou entope, gerando um déficit neurológico no qual, é o resultando dessa isquemia ou hemorragia.

As principais causas desse problema está na presença de coágulos de sangue que irão bloquear de forma temporária o fluxo sanguíneo para o cérebro.

O coágulo pode ser causado em decorrência de um alto colesterol, da pressão aumentada e da formação de coágulos por infartos ou anomalias cardíacas.

Os sintomas são perda de sensibilidade no braço, perna ou alguma outra parte do corpo. O enjoo, a fala embolada, a dificuldade de se comunicar também podem ser sinal de um ataque AIT.

Acidente Vascular Cerebral (AVC)

Ocorre quando o suprimento sanguíneo que vai para o cérebro é interrompido ou reduzido drasticamente, evitando que células de oxigênio e nutrientes cheguem ao cérebro.

A má formação arterial cerebral (aneurisma), a hipertensão, tromboembolia e cardiopatia estão entre as principais causas do AVC. Os principais sinais e sintomas são fraqueza de somente um lado do corpo, perda da visão, dificuldade na fala, paralisia de um lado do corpo, alteração nos níveis de consciência, bem como outros sintomas.

Diferença entre AIT e AVC

O AIT é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do AVC e a principal diferença entre o AIT do AVC é o tempo de estabilização e reversão, sendo de até 24H para o AIT.

Ou seja, o AIT é caracterizado por sintomas breves, com duração menor que 24H, frequentemente inferior à 1H, diferentemente do AVC.